Polícia ainda depende de laudo para esclarecer acidente que matou Fernandão

Com o acidente de helicóptero que matou o ex-jogador do Inter Fernandão prestes a completar um ano, o inquérito policial permanece em aberto, sem apontar as causas da tragédia. Conforme a Polícia Civil, os trabalhos de investigação estão em fase de conclusão, mas dependem da chegada do laudo técnico do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Fernandão e mais quatro pessoas morreram em 7 de julho do ano passado, no interior de Goiás.

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Procurado pela reportagem, o Cenipa informou que o laudo está em fase final de conclusão, mas não definiu prazo. Durante a semana, uma nota deve ser emitida pelo órgão, detalhando o estágio da investigação.

A Polícia Civil já adiantou que os exames toxicológicos confirmaram que o piloto do helicóptero, Milton Ananias, não havia consumido drogas ou ingerido bebida alcoólica. Testemunhas ouvidas também confirmaram que o piloto não havia ingerido álcool, mesmo com a possibilidade de tripulantes terem bebido antes do voo. Com isso, a investigação pressupõe que a tragédia possa terminar sem indiciados, confirmando uma pane técnica na aeronave. A documentação do helicóptero também era regular, confirmou a Polícia Civil.

A aeronave caiu na cidade de Aruanã, a 315 km de Goiânia. Além de Fernandão, morreram Edmilson de Souza Leme, ex-vereador de Palmeiras de Goiás; Antônio de Pádua, ex-funcionário da Fazenda do jogador do Inter; Lindomar Mendes Vieira, e o piloto.

A cinco dias de a morte do ex-atacante do Inter completar um ano, o clube começou hoje a derrubar o memorial informal que os colorados criaram na parede da Casa do Torcedor, ainda no dia em que o ídolo faleceu. De acordo com o Inter, o trabalho é parte do processo de remodelação do entorno do Beira-Rio. A diretoria promete criar novas atrações no local