Roger tem período tranquilo no Grêmio antes de início da pressão na série B

Roger tem período tranquilo no Grêmio antes de início da pressão na série B

Técnico diz não perder o foco após a conquista do Gauchão

Mauri Dorneles

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O mesmo Roger Machado, mas agora, mais alegre. Apesar do perfil tranquilo, educado e estudioso em toda sua trajetória profissional, o treinador enfim respira mais aliviado após a conquista do Gauchão, seu primeiro título no comando do Grêmio. O feito, é claro, alivia o ambiente, mas não tira o foco, de acordo com o treinador.

“Você dá uma baixada nos primeiros dois dias e depois já foca exclusivamente no Brasileiro. Embora o título refresque o ânimo do torcedor, a gente sabe que a pressão vai continuar, porque o nosso maior objetivo esse ano é o acesso. E essa caminhada começa no final de semana”, destaca.

A primeira missão da temporada é contra a Ponte Preta, neste sábado, às 16h30min, em Campinas. A terceira maior cidade de São Paulo é até um destino privilegiado para um visitante na Série B, que costuma ter localidades nem tão próximas assim. Para Roger, este ponto é o segundo mais difícil na disputa da competição, depois da qualidade dos adversários. “Essa Série B é a mais qualificada dos últimos anos. Mas deslocamento e logística a gente sabe que sempre tem uma perna a mais porque têm times que não são das capitais. Vamos viajar o Brasil. Tem que saber organizar muito bem. O nível da competição aumentou muito e essa dificuldade a gente vai encarar”, avalia.

A chegada de Roger foi um divisor de águas para a equipe, tanto para entender os pontos fracos identificando a necessidade de reforços, quanto para saber analisar os fortes. Para o início da Série B, o técnico já tem o seu time montado, mas ainda deixa em aberto novas opções. “Acho que nós chegamos para iniciar a Série B com um grupo não fechado obviamente, mas chegamos sólidos, encontrando alternativas dentro do próprio grupo”, diz.

Além das “descobertas” de Roger na equipe, como a mudança tática e a escolha de peças como Bitello e Rodrigues, a evolução pessoal de Roger é também pelas suas convicções. Sete anos depois, desde a primeira passagem como treinador, em 2015, até a segunda em 2022, as mudanças para o treinador foram além dos fatores externos: “O que penso ter evoluído é questão de flexibilidade em vários aspectos, desde a forma de jogar, da gestão, a questão de lidar com o ambiente. Hoje mais maduro, errando muito, acertando algumas vezes, a gente vai aprendendo, amadurecendo, em cima dos erros.”

A conversa com Roger Machado vai além das questões do cenário regional. Desde o debate de técnico estrangeiros no Brasil, até sua admiração por Tite – a quem considera como o melhor treinador da atualidade –, o comandante sobretudo evita quaisquer comparações que já tenha sofrido com outros profissionais. “Os rótulos são sempre nocivos. Já me incomodou mais, hoje menos. Mas eu não gosto, prefiro Roger Machado”, desabafa o treinador ao ser perguntado sobre as comparações com Pep Guardiola, agora cotado para ser o sucessor de Tite.


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