São Paulo abre 2 a 0, mas permite empate do Fortaleza na Copa do Brasil

São Paulo abre 2 a 0, mas permite empate do Fortaleza na Copa do Brasil

Equipe nordestina vai jogar por vitória simples para avançar em casa

AE

Tricolor paulista se complicou no fim

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O São Paulo teve a vitória na mão sobre o Fortaleza, nesta quarta-feira, no Morumbi, mas deixou escapar. Abriu 2 a 0, com gols de Rigoni, mas permitiu o empate, já nos acréscimos do segundo tempo. Desta forma, na partida de volta, dia 15 de setembro, na capital do Ceará, quem vencer vai à semifinal da Copa do Brasil e o empate levará a decisão para os pênaltis.

Com quatro minutos, o Fortaleza deu o primeiro susto. Após jogada pela direita, a bola sobrou para Wellington Paulista, que acertou o travessão. No lance, o time cearense reclamou de mão na bola de Miranda na área, mas o juiz Wilton Pereira Sampaio considerou que o braço do zagueiro estava junto ao corpo.

Mais agressivo, os visitantes estavam melhores no jogo. Aos 10 minutos, Crispim arriscou de longe, a bola desviou na zaga e deu trabalho a Volpi. Foi o São Paulo, porém, que teve duas chances seguidas. Aos 18 minutos, Rigoni ficou na cara de Boeck após ótimo passe de Daniel Alves, mas chutou em cima do goleiro. Na sequência, Benítez, que Crespo escalou como titular, lançou Daniel Alves, que parou no goleiro e, no rebote, tocou para Bruno Alves isolar, tocando por cima do gol.

A partir desses lances, o São Paulo passou a comandar o jogo. Isso porque conseguiu reduzir os espaços para os jogadores do Fortaleza e ser mais rápido e objetivo ao atacar. O Fortaleza, porém, tinha uma excelente arma ofensiva: Crispim, que quando o time tinha a bola se infiltrava como um meia e às vezes construía as jogadas e em outra chegava para finalizar. As penetrações de Éderson também eram outra boa opção. A parte final do primeiro tempo, porém, foi mais truncada, com discussão entre jogadores, e pouco futebol.

Como ocorreu na parte inicial do primeiro tempo, o Fortaleza se mostrou mais aceso no começo da etapa final. Aproveitava os espaços dados pelo São Paulo, que afrouxou a marcação, para ficar mais tempo com a bola e tentar deixar a defesa do time da casa em dificuldade. Pikachu se movimentava bastante pelo meio, e criava boas alternativas.

À beira do campo, Crespo demonstrava irritação com a passividade do time, mas dava apoio aos jogadores, incentivando-os. Como não havia reação, optou por mudanças. Colocou Liziero no lugar de Rodrigo Nestor e Sara no do sem ritmo Benítez. Vojvoda também mexeu na equipe.

Robson teve boa chance para o Fortaleza - chutou de fora da área à esquerda de Volpi -, mas foi Rigoni que marcou para o São Paulo. Reinaldo arrancou e tocou para o argentino, que limpou a zaga e chutou no canto esquerdo de Marcelo Boeck.

Em desvantagem, o Fortaleza foi de vez para a frente. Deu espaço, e, num lance em que estava todo no ataque, perdeu a bola. Liziero roubou e lançou Rigoni, que arrancou do meio de campo e só tirou do alcance de Boeck. A situação estava tranquila até Volpi sair mal do gol em um lançamento e permitir a Pikachu diminuir, aos 38.

O Fortaleza se animou, criou chances e empatou aos 47, com gol de Romarinho. Justo castigo para um time que não soube segurar a vantagem.


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