São Paulo vence Palmeiras por 3 a 1 e tem vantagem na final do Paulistão

São Paulo vence Palmeiras por 3 a 1 e tem vantagem na final do Paulistão

Jogo teve muita disputa e alguma polêmica, com pênalti marcado pelo VAR

AE

Tricolor paulista dominou a partida e aplicou 3 a 1

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O São Paulo deu um grande passo para conquistar o bicampeonato paulista. O time de Rogério Ceni ganhou do Palmeiras, na noite desta quarta-feira no Morumbi. Aplicou 3 a 1 com uma atuação convincente. Calleri, duas vezes, e Pablo Maia marcaram no triunfo que derrubou o último invicto do Estadual. A equipe de Abel Ferreira não repetiu a intensidade apresentada nos últimos jogos e foi dominada em boa parte do Choque-Rei. Até mesmo a defesa, ponto forte do Alviverde e que havia levado apenas quatro gols no campeonato, teve uma noite infeliz. No fim, Raphael Veiga descontou e manteve as chances para a partida de volta.

O campeão estadual será conhecido no domingo, quando os dois voltam a se enfrentar, mas no Allianz Parque, estádio que esteve no centro de uma controvérsia nos dias que antecederam a decisão. O São Paulo pode até perder por um gol de diferença que levanta a taça. Ao Palmeiras, resta ganhar por três gols de vantagem. Se vencer por dois, o título será decidido nos pênaltis.

Houve equilíbrio, muita tensão, faltas em excesso e pouco futebol nos primeiros 45 minutos da decisão no Morumbi. O São Paulo foi competitivo como quer seu treinador, encontrou dificuldades para chegar ao gol adversário, mas foi o que mais tentou. Alisson passou perto de marcar ao acertar o travessão de Weverton, que voltou antes da seleção brasileira e se recuperou de um trauma na mão.

Como se esperava, o Palmeiras teve outra postura em relação aos últimos jogos em casa. Armou-se para contra-atacar e encontrou espaços. Mas fez pouco e se retraiu demais. Jandrei evitou gol do Palmeiras num cruzamento de Raphael Veiga em que Rony fez o corta-luz e o meio-campista levou perigo em arremate que passou perto da trave direita de Jandrei.

Quando o 0 a 0 parecia perdurar até o intervalo, o árbitro Douglas Marque das Flores entendeu marcou um polêmico pênalti depois que foi chamado ao monitor do VAR para rever um cruzamento de Welington que bateu na mão de Marcos Rocha, que estava com o braço recolhido. Calleri converteu e fez o Morumbi, lotado, explodir.

Abel Ferreira disse, mais de uma vez, que seu time não seria capaz de fazer três jogos seguidos mostrando intensidade com os mesmos atletas. E foi o que aconteceu no Morumbi. O segundo tempo do Palmeiras foi um dos piores no ano. Em baixa rotação, os visitantes correram atrás dos donos da casa, que quase sempre levaram vantagem numérica no campo ofensivo.

O São Paulo não se acomodou com a vantagem e pressionou o rival até ampliar. O segundo gol saiu dos pés do garoto Pablo Maia. O meio-campista contou com desvio em Murilo para ver seu arremate morrer no fundo das redes aos 18 minutos. Com o rival combalido, os donos da casa aproveitaram para fazer o terceiro. Calleri marcou mais um aos 35.

Raphael Veiga descontou em cobrança de falta no fim e diminuiu o prejuízo do Palmeiras. Mas não estragou a grande noite são-paulina, talvez a melhor da equipe no ano que fez 60 mil torcedores saírem eufóricos do estádio.


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