Temporada do tênis começa com ameaça de Nadal e Djokovic ao reinado de Federer

Temporada do tênis começa com ameaça de Nadal e Djokovic ao reinado de Federer

Suíço voltará as quadras no final de fevereiro e pretende buscar o título inédito na carreira, a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos

AE

Suíço Roger Federer corre riscos de deixar de ser o tenista com mais Grand Slams

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A temporada de 2021 do tênis começa nesta semana com os torneios de Antália (Turquia) e Delray Beach (Estados Unidos) e poderá ficar marcada por significativas mudanças na corrida pelos recordes, já que o sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, e o espanhol Rafael Nadal, segundo colocado do ranking da ATP, estão em posição para superar o suíço Roger Federer.

Federer corre sérios riscos de ficar para trás em 2021 na corrida para ser o tenista com mais Grand Slams na carreira. Tudo indica que o suíço, que fará 40 anos em agosto, perderá boa parte da temporada, que pode até ser a sua última. Ele não joga desde a semifinal que perdeu para Djokovic no último Aberto da Austrália, há um ano, e depois fez duas cirurgias no joelho direito.

O suíço já avisou que não disputará o Aberto da Austrália e não pretende voltar às quadras antes do final de fevereiro. Seus principais objetivos no ano são Wimbledon e os Jogos Olímpicos de Tóquio, onde buscará o único grande título que lhe falta: a medalha de ouro em simples.

Isso faz com que Nadal e Djokovic tenham a oportunidade de quebrar os dois principais recordes do suíço. O espanhol já igualou os 20 Grand Slams de Federer após vencer o seu 13.º Roland Garros em 2020 e continua sendo o principal favorito para conquistar outro título em Paris. Já o sérvio deve ultrapassar o número de semanas no topo do ranking da ATP em março, deixando para trás a marca de 310 como número 1 que o suíço possui.

Por causa da pandemia do novo coronavírus, o calendário da ATP sofreu novas alterações. O Aberto da Austrália, por exemplo, começará três semanas depois do habitual e será disputado de 8 a 21 de fevereiro. Já Wimbledon, o único Grand Slam cancelado em 2020, está programado de 28 de junho a 11 de julho, enquanto que Roland Garros voltará às suas datas originais (23 de maio a 6 de junho) e o US Open será disputado de 30 de agosto a 12 de setembro. A temporada terminará em 21 de novembro com o ATP Finals, que este ano sai de Londres e será disputado em Turim, na Itália.

Há ainda a expectativa de que 2021 fortaleça outros nomes importantes do circuito mundial. O austríaco Dominic Thiem ganhou no ano passado o seu primeiro Grand Slam, ao vencer o US Open, e deve se firmar como líder da mudança de geração. Enquanto isso, o russo Daniil Medvedev, o grego Stefanos Tsitsipas e o alemão Alexander Zverev ainda buscam o primeiro Grand Slam.

Circuito feminino inicia em Abu Dabi

O circuito feminino (WTA) começa com o torneio de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, nesta semana, seguido do WTA 250 de Melbourne e do Aberto da Austrália. Em 2021, as atenções estão voltadas novamente para Serena Williams.

Sempre favorita antes dos torneios, a americana conseguirá derrotar as jovens? A tenista fará 40 anos em setembro e tem um grande objetivo em mente: igualar o recorde, tanto no masculino quanto no feminino, do atleta com mais Grand Slams. Ela soma 23 conquistas e está atrás da australiana Margaret Court, que tem 24.


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