Tite admite não poder anular Messi: "Podemos diminuir suas ações"
Ao contrário do que faz normalmente, Tite não relevou o time que enfrenta a Argentina na terça-feira
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Tite utilizou nesta segunda-feira uma prática incomum na carreira. Na véspera de enfrentar a Argentina, pela semifinal da Copa América, ele não quis dar a escalação da equipe. Movido pelo respeito ao adversário, o técnico preferiu esconder a formação titular e exaltou a dificuldade de enfrentar Lionel Messi. A única dúvida é a presença do lateral-esquerdo Filipe Luís. O jogador do Atlético de Madrid tem lesão na coxa direita e pode dar lugar para Alex Sandro.
Tite falou que não é possível parar Messi. O treinador falou da individualidade da Argentina, e disse que a seleção rival cresceu também no aspecto coletivo. "Não se anula Messi. Pode-se diminuir as ações dele, mas não pode se neutralizar as ações dele. Assim como não neutraliza-se Coutinho. Firmino, David Neres. Eles vão, em algum momento, ser decisivos", disse.
Dessa vez, o treinador preferiu esconder a equipe que começa o jogo, algo que não faz normalmente. Disse, ainda, que define a equipe conforme seu "feeling" e percepção. "Por que revelei a escalação contra o Paraguai? Era o Allan, tinha de dar confiança a ele. Não é arrogância. É minha percepção do momento", destacou.
De acordo com ele, O Brasil chega em processo de evolução e crescimento. Destacou a qualidade considerada "indiscutível da seleção argentina, e citou fantasma do Mineirão, palco da semifinal da Copa América, e o mesmo do 7x1 para a Alemanha na Copa de 2014. "Existe um 'fantasma' do Mineirão por causa da derrota para a Alemanha por 7 a 1? Perdemos de 7 a 1, ganhamos da Alemanha e fomos campeões, perdemos em 1950 no Maracanã. A gente pega a história e escolhe qual capítulo dela queremos, para fazer pergunta, para retroceder", finalizou.