Canal do Porto de Rio Grande começa a ser liberado após acidente

Canal do Porto de Rio Grande começa a ser liberado após acidente

Um inquérito administrativo foi instaurado para apurar causas da colisão entre navio e uma embarcação pesqueira

Angélica Silveira

Ccanal de navegação do Porto do Rio Grande começou a ser liberado nesta terça

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Passados mais de 24 horas do acidente entre um navio com bandeiras de Malta e uma embarcação pesqueira, o canal de navegação do Porto do Rio Grande começou a ser liberado nesta terça-feira.

No início da tarde dessa segunda-feira, conforme informações da Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul, a praticabilidade foi liberada de forma parcial desde o início do canal de acesso até o Terminal de Contêineres (TECON), a fim de garantir a segurança do tráfego aquaviário na região. 

A restrição ocorreu devido a busca por grande quantidade de redes de pesca que estavam no barco que afundou parcialmente após o choque com o navio mercante. Os três tripulantes que estavam no barco foram resgatados sem ferimentos.

As embarcações equipadas com garateia e a embarcação com sonar Side Scan seguem realizando a  varredura no restante do canal, com o intuito de encontrar as redes de pesca. Uma equipe de inspeção naval da Capitania dos Portos acompanha o trabalho. 

Causas

Um inquérito administrativo foi instaurado para apurar causas, circunstâncias e possíveis responsáveis pela colisão. O navio mercante permanece fundeado na área Alfa do Canal, próximo a 4ª Secção da Barra. 

Em reunião, realizada na manhã desta terça-feira, foram traçadas estratégias para remover a embarcação, evitar a poluição hídrica e garantir segurança no tráfego aquaviário. A direção do Portos RS disse que o prejuízo financeiro causado pelo acidente ainda não foi mensurado em valores, pois os contratos ficam paralisados, ou seja, é tomada a mesma orientação quando a navegação fica impraticável em função da velocidade dos ventos. 

A diretoria de Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança do Porto acompanha de perto os  impactos possivelmente causados pelo acidente. 

Junto ao monitoramento, os  integrantes do setor colocaram em prática medidas que visam evitar os danos, como a contenção do vazamento de combustíveis resultado da colisão. Neste sentido, foram colocadas ao redor do perímetro em que a embarcação se encontra parcialmente naufragada barreiras de contenção e o vazamento de diesel marítimo foi totalmente controlado, com a realização da chamada dispersão mecânica e coleta de manta absorvente de pequeno volume. 

 


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