Ministério Público apura suposta fraude em vacinação contra coronavírus em Dom Pedrito
As fraudes teriam ocorrido em janeiro deste ano
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O Ministério Público (MPRS) cumpriu nesta quinta-feira seis mandados de busca e apreensão em Dom Pedrito para apurar uma suposta fraude que teria sido realizada em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) para viabilizar a vacinação antecipada de um grupo de pessoas contra o coronavírus. Foram apreendidos documentos, equipamentos de informática, celulares e medicamentos controlados sem a respectiva receita. Conforme os promotores de Justiça da cidade, Leonardo Giron e Diogo Gomes Taborda, a análise do material irá viabilizar o prosseguimento da apuração dos supostos fatos.
De acordo com representação recebida pelo MPRS, as fraudes teriam ocorrido em janeiro deste ano. Na ocasião, pessoas não teriam vínculo com a ILPI estariam sendo vacinadas como se possuíssem relação com a instituição.
A Prefeitura de Dom Pedrito informa que, em oportunidade anterior por solicitação do MP, já prestou todos os esclarecimentos com envio de documentos. Diz que o município segue, desde o início da vacinação, o Plano Nacional de Imunizações e todas as normas técnicas do Estado, conforme a disponibilidade de remessas de vacinas. A prefeitura afirma ainda que continua à disposição da justiça para eventuais esclarecimentos e reitera a transparência e lisura da equipe de vacinação. A reportagem tentou contato com a direção da ILPI, mas não obteve resposta.