Região de Capão da Canoa recebe novo Aviso do governo do RS

Região de Capão da Canoa recebe novo Aviso do governo do RS

A área apresentou piora no número de casos confirmados, mas obteve redução nos óbitos na última semana

Correio do Povo

Região apresentou piora em indicadores como casos confirmados e óbitos

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Pela terceira semana consecutiva, o governo do Rio Grande do Sul emitiu, nesta quarta-feira, um novo Aviso para a região de Capão da Canoa. De acordo com os técnicos do Grupo de Trabalho de Saúde (GT Saúde), a área apresentou piora em alguns indicadores em relação à semana anterior, como número de casos confirmados e de internados em leitos de UTI por Covid, mas outros índices estabilizaram e até tiveram redução, como número de óbitos e hospitalizados em leitos clínicos. 

Por isso, os técnicos do GT Saúde concluíram pelo envio de Aviso, e não de sugestão de Alerta para avaliação do Gabinete de Crise. As outras 20 regiões Covid do Estado seguem sem Avisos ou Alertas.

Segundo o coordenador do GT Saúde, Pedro Zuanazzi, diretor do Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), o quadro do RS como um todo é de estabilidade. 

"As projeções apontam a manutenção do número de internados que temos hoje, tanto em leitos clínicos como em UTIs. Temos, portanto, uma situação específica na região de Capão da Canoa que preocupa um pouco mais. Dessa forma, vamos seguir monitorando e acompanhando de perto, com a expectativa de que os números melhorem na próxima semana, mas mantendo a cautela", disse. 

De acordo com o GT de Saúdel, a região de Capão da Canoa apresentou incidência, até essa segunda-feira, de 210,3 novos casos confirmados por 100 mil habitantes na última semana. Essa incidência representa a maior do Estado entre as 21 regiões Covid, sendo o equivalente a três vezes a média estadual.

Outro indicador que apresentou piora foi o de internações em leitos de UTI, com aumento de 25% entre suspeitos e confirmados com Covid. As hospitalizações em leitos clínicos caíram 3,7%. Ou seja, após elevação por duas semanas seguidas, há estabilidade na última semana. 

Conforme os dados da equipe, a taxa de mortalidade acumulada na semana foi de 1,26 óbitos por 100 mil habitantes, representando redução de 61,5% frente à semana anterior. Essa taxa de mortalidade recente representa a sétima maior do Estado – sendo que na semana passada estava no topo do ranking.


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