Brancos ganharam 73% mais que os negros no 1º ano da pandemia

Brancos ganharam 73% mais que os negros no 1º ano da pandemia

Dados divulgados pelo IBGE mostram que desigualdade por cor e raça aumentou

R7

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou nesta sexta-feira (3) os dados da Síntese de Indicadores Sociais, que mostram que a desigualdade entre pessoas brancas e negras só aumentou no primeiro ano da pandemia.Em média, a população ocupada branca (R$ 3.056) tinha um rendimento mensal médio real do trabalho 73,3% maior que o de pretos e pardos (R$ 1.764) em 2020.

Para os homens, o ganho (R$ 2.608) era 28,1% maior do que o para as mulheres (R$ 2.037). Pretos ou pardos ocupavam a maior parte das vagas (53,5%), porém ganhavam menos, representando 64,5% do total de subocupados.

Eles também morreram mais de Covid. Em 2020, segundo o Ministério da Saúde, na faixa abaixo de 70 anos, a infecção por coronavírus tirou a vida de 57.681 homens pretos ou pardos, e a de 56.942 homens brancos. 

Os números do IBGE deixam claro que a desigualdade imperou no primeiro ano da pandemia. Em relação à educação de jovens de 15 a 17 anos, por exemplo, 67,3% dos estudantes brancos tinham acesso simultâneo a computador ou notebook e Internet no domicílio, contra 46,8% de pretos ou pardos.

 

 

 

 

 


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