CEEE-T é vendida por R$ 2,67 bilhões na B3

CEEE-T é vendida por R$ 2,67 bilhões na B3

Empresa CPFL Comercialização de Energia fez a proposta mais alta e arrematou o braço de transmissão da estatal

Luiz Felipe Mello

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O braço de transmissão da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE-T) foi arrematado na manhã desta sexta-feira por R$ 2,67 bilhões pela empresa CPFL Comercialização de Energia na B3, a bolsa de valores em São Paulo. A empresa, que também é dona da RGE Sul, ofereceu um valor 57,13% maior do que o pedido inicial do governo do Rio Grande do Sul. A oferta, no entanto, ficou abaixo dos R$ 3 bilhões projetados por integrantes do Palácio Piratini no início desta semana.

Desde o começo do leilão, a CPFL sempre esteve à frente das concorrentes nas propostas pela CEEE-T. A primeira proposta, logo no começo do evento, foi de R$ 2,6 bilhões. Em seguida, ao estar entre as vencedoras da primeira etapa, a companhia aumentou a proposta inicial em R$ 30 milhões e depois chegou à cifra de R$ 2,64 bilhões. No final, a oferta para arrematar a CEEE-T ficou em R$ 2,67 bilhões 

Agora, a administração estadual detém apenas o braço de geração da CEEE - que deve ser vendido no final deste ano. O braço de distribuição da CEEE foi negociado para a Equatorial ainda no final de março. 

Em sua manifestação após o arremate da CEEE-T, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, destacou, mais uma vez, a capacidade do setor privado na eficiência dos serviços. "Não faz mais sentido manter uma empresa sob a administração do Estado, gerando custo e atrasando a evolução tecnológica. A operação vem em proveito de toda a sociedade, com melhores serviços, melhores preços e mais oportunidades de emprego", ressaltou. 

Leite ainda comentou que a economia do Rio Grande do Sul poderá ser reanimada a partir das privatizações. "A decisão de negociar as estatais está fundamentada na firme convicção de que os investimentos privados vão animar a nossa economia, que vão transformar a infraestrutura do Estado. A inovação que não consegue ser incorporada no setor público, mas consegue no setor privado, dando ao RS a capacidade de empreender. Crescemos como uma das maiores da economias do País através de empresas familiares e que ao longo dos anos se tornaram multinacionais", argumentou. 


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