Mourão defende royalties da Petrobras para "amortecer" preço dos combustíveis

Mourão defende royalties da Petrobras para "amortecer" preço dos combustíveis

Vice presidente disse nesta segunda que a medida pode ser uma alternativa durante o período de instabilidade causado pela guerra na Ucrânia

R7

Bolsonaro afirmou que o País é vítima "de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal"

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Com a escalada do preço do barril do petróleo e o risco de aumento dos combustíveis nas bombas, em meio à guerra na Ucrânia, o vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão, levantou a possibilidade de "usar os royalties e o dividendos que a Petrobras paga à União para amortecer o preço do combustível, pelo menos durante esse período, dessa alta desvairada, fruto do conflito entre a Rússia e a Ucrânia."

A declaração foi feita na manhã desta segunda-feira (7), quando Mourão foi questionado por jornalistas sobre as duas PECs (Proposta de Emenda à Constituição) que tramitam no Congresso Nacional com o objetivo de baratear o preço dos combustíveis. "Estou acompanhando à distância, porque é um assunto que não é discutido comigo", disse.

Mourão comentou ainda sobre a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), de permanecer com o trabalho remoto na Casa. Para Mourão, "é uma decisão que compete à Câmara dos Deputados" e que "está todo mundo trabalhando de forma presencial, então, acho que eles podem trabalhar de forma presencial."

Posse no Chile

Contrariando posicionamentos do presidente Jair Bolsonaro em relação ao presidente eleito no Chile, Gabriel Boric, Mourão afirmou que viajará para o Chile, nesta quarta-feira (9), para acompanhar a posse de Boric. Líder da esquerda chilena, Boric derrotou José Antonio Kast, com mais de 96% dos votos, em dezembro do ano passado.

A cerimônia está programada para sexta-feira (11), e o general representará Bolsonaro. "Será uma mensagem formal de desejo de sucesso ao presidente Boric na tarefa que o povo chileno confiou a ele e a manutenção dos nossos laços, não só de amizade, mas da nossa relação econômica e comercial", adiantou Mourão.


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