Rio Grande do Sul tem segunda menor taxa de desemprego do país no primeiro trimestre do ano

Rio Grande do Sul tem segunda menor taxa de desemprego do país no primeiro trimestre do ano

De acordo com o IBGE, índice no Estado foi de 8%

Correio do Povo

Estado está atrás apenas de Santa Catarina, que tem em seus 7,2% o menor percentual de desocupados do País

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O Rio Grande do Sul encerrou o primeiro trimestre de 2019 com o segundo menor índice de desemprego do Brasil – 8% –, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada na manhã desta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação aos três últimos meses do ano passado, houve aumento de 0,6%, cenário considerado de estabilidade.

O Estado está atrás apenas de Santa Catarina, que tem em seus 7,2% o menor percentual de desocupados do País. Depois, Paraná e Rondônia aparecem empatados com 8,9% cada. As maiores taxas foram registradas no Amapá (20,2%), na Bahia (18,3%) e no Acre (18,0%). No Rio, ficou em 15,3% e, em Minas Gerais, em 11,2%.

A taxa de subutilização (aqueles que estão desempregados que trabalham menos do que poderiam e que estavam disponíveis para trabalhar mas não conseguiram procurar emprego) no Rio Grande do Sul também foi a segunda mais baixa (15,5%), novamente atrás dos catarinenses, que registraram 12,1%. Esse índice foi o maior dos últimos sete anos em 13 das 27 unidades da federação, com destaque para Piauí (41,6%), Maranhão (41,1%), Acre (35%), Paraíba (34,3%), Ceará (31,9%) e Amazonas (29,2%).

A população desalentada alcançou um recorde no Brasil: 4,4%. Conforme o IBGE, ela é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho adequado, ou não tinha experiência ou qualificação, ou era considerado muito jovem ou idosa, ou não havia trabalho na localidade em que residia – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Neste índice, o RS (1,3%) teve o terceiro menor valor, perdendo apenas para SC (0,9%) e Rio de Janeiro (1,2%). Entre as unidades da federação, Maranhão (17,9%) e Alagoas (16,5%) tinham as maiores taxas.

Carteira assinada

No primeiro trimestre de 2019, o número de empregados no setor privado sem carteira assinada foi de 11,1 milhões de pessoas em todo o País. Entre as UFs, as maiores proporções foram no Maranhão (49,5%), Piauí (47,8%) e Pará (46,4%), e as menores foram em Santa Catarina (13,2%), Rio Grande do Sul (18,0%) e Rio de Janeiro (18,4%).

Porto Alegre

Na região metropolitana de Porto Alegre, a taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade caiu de 10,4% para 8,9% entre os períodos. É o segundo menor valor, precedido apenas pela de Goiânia, com 8%. Considerando apenas as capitais, a gaúcha tem o quarto menor índice, atrás de Goiânia, Campo Grande e Curitiba, que registraram 7,2%, 8,2% e 8,3% respectivamente.


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