Servidores do BC devem entregar 500 cargos no final de janeiro

Servidores do BC devem entregar 500 cargos no final de janeiro

Categoria iniciou elaboração da lista de exonerações nesta segunda (3). Paralisação nacional está marcada para o próximo dia 18

R7

Banco Central não mexeu nos juros

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Os servidores do Banco Central devem entregar 500 cargos comissionados no final de janeiro, caso as negociações com o presidente do órgão, Roberto Campos Neto, não avancem. Nesta segunda, a categoria iniciou a elaboração da lista de exonerações e ações para atrair ainda mais servidores para a mobilização contra o Orçamento de 2022, que concedeu reajuste salarial somente para as carreiras policiais.

Uma paralisação nacional já está marcada para acontecer no próximo dia 18. "A ideia é fazer um ato conjunto. Não é cada um sair entregando seus cargos. Queremos um movimento de pressão para uma entrega coletiva já que, até agora, não conseguimos nenhuma reunião com o presidente Campos Neto", disse Fábio Faiad, presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal).

Batalha

A categoria briga contra o Palácio do Planalto desde o dia 23 de dezembro. Eles começaram o movimento enviando notas e emails direcionados ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, cobrando à direção uma resposta sobre um plano de restruturação da carreira. O material também foi publicado na intranet do órgão. Mas, até agora, não houve nenhuma resposta ou sinalização da presidência do órgão, segundo o Sinal. 

Os servidores do BC seguem os mesmos passos do movimento de protesto que ocorreu na Receita Federal. Até o final de 2021, mais de 700 auditores fiscais abriram mão de seus cargos de chefia, com impacto nos serviços alfandegários do país.

Reajuste para policiais

A votação do Orçamento de 2022 foi marcada por vários impasses, dentre eles, o reajuste salarial de policiais federais, rodoviários e de agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o que gerou revolta e mobilizações de diversas categorias. 

As mudanças no relatório atenderam parcialmente ao pedido do presidente Jair Bolsonaro de reestruturação das carreiras federais de segurança, com a destinação de R$ 1,736 bilhão para a categoria no ano que vem. A sugestão inicial do governo era um total de R$ 2,8 bilhões.

Na segunda versão do relatório, o relator também trouxe a previsão de um incremento de R$ 800 milhões para o reajuste do piso dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate a endemias, cujo veto presidencial à recomposição salarial foi derrubado pelo Congresso no final do ano passado. 


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