Escolas estaduais de Porto Alegre amanhecem fechadas antes de mobilização contra cortes na Educação

Escolas estaduais de Porto Alegre amanhecem fechadas antes de mobilização contra cortes na Educação

Colégio Júlio de Castilhos, um dos maiores da rede, não terá aulas nesta quarta

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Colégio Júlio de Castilhos amanheceu fechado nesta quarta-feira por conta da mobilização contra os cortes da Educação

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Ao menos três escolas estaduais de Porto Alegre tiveram as aulas suspensas nesta quarta-feira em resposta à mobilização nacional contra os cortes na área da Educação, que atinge universidades e institutos federais. O Colégio Júlio de Castilhos, um dos maiores da rede estadual, não teve aulas na manhã e não terá no período da tarde. 

O mesmo aconteceu com a Escola Rafaela Remião, que fica na Lomba do Pinheiro, zona Leste da Capital. A instituição atende cerca de 1,5 mil alunos. A mesma medida foi tomada na Escola Baltazar de Oliveira Garcia, situada na zona Norte de Porto Alegre.  

Na rede particular, o Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro) afirmou que alguns docentes estão aderindo à paralisação. Apesar disso, não há escolas ou universidades particulares fechadas nesta quarta-feira. A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) informou que as atividades acadêmicas foram mantidas. A administração informou que a PUCRS acompanha com atenção os movimentos em favor da educação e considera relevante a contribuição das Instituições de Ensino Superior. 

Professores da Universidade Católica de Pelotas, no entanto, decidiram participar da mobilização e a faculdade não terá aulas no dia de hoje. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) está com a maioria dos cursos sem aulas, a exemplo da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs).  

A mobilização convocada pela União Nacional dos Estudantes em resposta ao corte de orçamento das universidades e institutos federais ocorrerá em todo o país. Estão previstos atos em 13 capitais e em diversas cidades. No Rio Grande do Sul, a série de atos começou em Santa Maria, com o bloqueio do acesso ao campus da Universidade Federal da cidade. 

*Com informações do repórter Guilherme Kepler 




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