Famurs reafirma posição contra volta às aulas presenciais no RS

Famurs reafirma posição contra volta às aulas presenciais no RS

Entidade pediu ao governador Eduardo Leite que não condicione nenhuma flexibilização a eventual retorno dos alunos às escolas

Correio do Povo

Nesta terça-feira, rede municipal de Porto Alegre cumpriu o segundo dia de retorno parcial às escolas

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Em assembleia geral ordinária, nesta terça-feira, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) reafirmou, por unanimidade, a orientação para a não volta dos estudantes às escolas nas cidades gaúchas. Em deliberação junto a outras entidades, a Famurs se posicionou contrária ao movimento de volta parcial às escolas “enquanto não houver a segurança absoluta para crianças, estudantes e servidores da educação”. A entidade salientou ainda a garantia no cumprimento integral da legislação e protocolos, respeitando a decisão contrária de municípios que consideram sua realidade local.

Direcionado ao governador Eduardo Leite, que empenha uma campanha pela reabertura das escolas, a entidade pediu que o chefe do Executivo não condicione o retorno de nenhuma atividade a eventual retorno presencial das aulas nas cidades gaúchas. A medida, se colocada em prática, pode “ferir a autonomia dos municípios e impor aos gestores municipais pressões e responsabilidades que devem ser suportadas pelo governo do Estado”.

Como solução ao atual cenário, a Famurs reafirmar que o momento é de manter as atividades remotas de ensino. No entanto, solicitar à Secretaria Estadual de Educação, um plano para recuperação das aulas a partir da viabilização do retorno das atividades educacionais em todo o Estado. Por fim, a entidade pede o reconhecer ao trabalho dos servidores da educação que “não têm medido esforços” em levar aos estudantes gaúchos as atividades remotas planejadas em cada educandário.

Em Porto Alegre, o retorno parcial das aulas presenciais iniciou nessa segunda-feira com a volta da educação infantil, ensino profissionalizante, terceiro ano do ensino médio e EJA. Nesta terça-feira, segundo dia do retorno, 198 de 289 instituições da rede pública municipal e comunitária reabriram para receber 2.127 crianças de zero a cinco anos. Na Capital, o Sindicato dos Municipários (Simpa) reafirmou estado de grave em resposta ao retorno do calendário presencial escolar.




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