Casos de Dengue sobem 2,5% em relação à semana anterior em Porto Alegre

Casos de Dengue sobem 2,5% em relação à semana anterior em Porto Alegre

Os dados estão sujeitos à revisão e incluem informação até o dia 30 de abril

Correio do Povo

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A Secretaria Municipal de Saúde divulgou, nesta terça-feira, o Boletim Semanal sobre Dengue, com a confirmação de 1.627 casos autóctones da doença em Porto Alegre em 2022, um aumento de 2,5% no número de casos em relação à semana anterior. Os dados estão sujeitos à revisão e incluem informação até o dia 30 de abril.

No total, foram notificadas para a Vigilância Epidemiológica da SMS 2.559 suspeitas de dengue entre moradores da Capital, dos quais 1.691 (66,1%) foram confirmados. Do total de casos confirmados, 64 foram importados (infecções contraídas fora de Porto Alegre) e 1.627 contaminações na cidade.

Em relação à chikungunya e zika, o panorama permanece o mesmo da segunda quinzena de abril: seis notificações de suspeita de chikungunya, com quatro descartadas, um caso importado confirmado e um em investigação laboratorial. De zika, foram duas notificações de suspeita, ambas descartadas em exames laboratoriais.

Além da confirmação dos casos, o Boletim da Semana Epidemiológica 17, o sétimo editado em 2022, traz dados sobre a infestação do mosquito Aedes aegypti, resultantes do monitoramento feito pela prefeitura. Nesta semana, 22 bairros apresentam alta infestação do vetor, dez estão em situação de alerta, quatro bairros apresentaram infestação moderada e seis, infestação baixa. 

Os casos da doença são registrados em todas as regiões da cidade, com prevalência para os bairros Vila Nova, Bom Jesus e Jardim Carvalho, seguidos por Partenon, Vila São José, Vila Jardim, Cristal e Ipanema. Os dados estão sujeitos a revisão em virtude da permanente qualificação.

A prefeitura segue realizando ações e visitas em diversas regiões da cidade. Os agentes de combate a endemias prestam orientação aos moradores, fazem busca ativa de pessoas com sintomas compatíveis com a dengue, auxiliam os moradores na eliminação de criadouros do mosquito e, identificando situações que necessitem atuação de outros setores da prefeitura, realizam abertura de protocolo junto ao 156.


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