CoronaVac entra em fase final de desenvolvimento após atingir mínimo de infectados

CoronaVac entra em fase final de desenvolvimento após atingir mínimo de infectados

Aprovação da Anvisa pode sair em janeiro

R7

Distribuição e aplicação da vacina deverá seguir os mesmos ritos da vacina da gripe em relação aos grupos prioritários.

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O secretário de saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou nesta segunda-feira que o Instituto Butantan entrou na fase final do desenvolvimento da vacina CoronaVac, realizada em parceria com o laboratório chinês Sinovac após atingir o número mínimo esperado de infectados pela Covid-19. Na semana passada, um avião da empresa Turkish Airlines transportou 120 mil doses para o País.

"Hoje é um dia de boas notícias para nossa vacina. O estudo clínico estava muito próximo de chegar ao número mínimo de pessoas com Covid-19 para permitir sua abertura. Esse número de 61 aconteceu na semana passada. Autorizamos a abertura do estudo clínico, estamos com 74 casos. A análise dos casos já se iniciou", afirmou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan. Esse número permite medir a eficácia da vacina.

"Os dados serão enviados para a Anvisa. A expectativa é que em janeiro a Anvisa tenha aprovado a Coronavac", disse Covas, que explica que São Paulo deverá aguardar a definição de critérios para distribuição da Coronavac. "Minha percepção pessoal é que ela deva ser aplicada primeiramente a pessoas que tenham comorbidades, pessoas com mais idade, profissionais da saúde e grupos prioritários", afirmou o médico. 

Gorinchteyn afirmou ainda que a distribuição e aplicação da vacina deverão seguir os mesmos ritos da imunização da gripe em relação aos grupos prioritários. A coletiva de imprensa ocorreu na sede Instituto Butantan, em São Paulo, e teve a participação de David Uip, médico infectologista e idealizador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo.

 

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