Governo anuncia antecipação de 1,2 milhão de doses de vacina infantil

Governo anuncia antecipação de 1,2 milhão de doses de vacina infantil

Secretário-executivo do Ministério da Saúde anunciou que nova remessa chega no próximo domingo (16)

R7

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O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, anunciou nesta sexta-feira (14) a antecipação de 1,2 milhão de doses de vacina contra Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. A vacina Comirnaty, produzida pela Pfizer, é destinada ao público infantil. A previsão inicial era que essas doses chegariam ao Brasil no dia 20 de janeiro, mas chegarão no domingo. 

A informação publicada no Twitter foi reforçada em reunião do Ministério da Saúde, com a presença do ministro Marcelo Queiroga. O país recebeu nessa quinta-feira (13) o primeiro lote dos imunizantes, também no quantitativo de 1,2 milhão de doses. 

 

O ministério já havia acordado com a Pfizer o recebimento de 20 milhões de doses pediátricas no primeiro trimestre deste ano. Na última quinta-feira, Queiroga informou que buscava junto à Pfizer mais 10 milhões de doses do imunizante. Nesta sexta-feira, as doses adicionais foram confirmadas e o país terá, no total, 30 milhões de vacinas para crianças no primeiro trimestre.

A vacina para crianças foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 16 de dezembro. Houve, entretanto, amplas críticas por parte do presidente Jair Bolsonaro ao imunizante, com uma crise entre ele e o diretor-presidente da agência, Barra Torres, que começou depois que Bolsonaro disse que gostaria de divulgar o nome dos técnicos da Anvisa que aprovaram a vacina para crianças. 

Antes de anunciar o cronograma, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e audiência pública para discutir a obrigatoriedade da imunização e a necessidade de prescrição médica. Enquanto a questão era discutida, Bolsonaro e Queiroga se manifestaram favoráveis à exigência de prescrição médica para que as crianças sejam vacinadas. 

As medidas foram criticadas por especialistas, que disseram que a postura gerava insegurança na população. No fim, o ministério anunciou que a vacinação não seria obrigatória e que não é necessário receita médica para imunizar crianças de 5 a 11 anos.


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