Alberto Fernández se reúne com presidente do Banco Mundial e anuncia investimentos na Argentina

Alberto Fernández se reúne com presidente do Banco Mundial e anuncia investimentos na Argentina

Organização multilateral irá investir dois bilhões de dólares em projetos no país em 2021, conforme anúncio da Casa Rosada

AE

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O presidente da Argentina, Alberto Fernández e o homólogo do Banco Mundial, David Malpass, tiveram um encontro virtual nesta quarta-feira, tendo como temas o crescimento econômico e as dívidas do país. A organização multilateral irá investir dois bilhões de dólares em projetos na Argentina em 2021, afirmou Fernández. Segundo o mandatário, a verba terá como destino as áreas de "infraestrutura, saúde, proteção social, emprego e mudanças climáticas", escreveu em seu Twitter.

Já Malpass indicou que o órgão reafirma seu comprometimento com o apoio aos "mais vulneráveis" argentinos, e destacou a necessidade de políticas fiscais e de comércio "cuidadosas". Em comunicado, o líder afirmou ter discutido com Fernández "as políticas econômicas da Argentina e as etapas para alcançar um crescimento sustentável e de base ampla".

O documento afirma que Malpass teria enfatizado a importância de apoio ao investimento do setor privado, "incluindo políticas que facilitam a entrada de empresas e expandem o acesso amplo ao crédito". Fernández destacou que os empréstimos do Banco Mundial na Argentina somam US$ 6,149 bilhões, e que ratificou a "vontade de chegar a acordos com as entidades de crédito, no quadro de um crescimento harmonioso e equitativo que nos permita continuar a cuidar de quem mais precisa".

O encontro virtual ocorre em meio a um período de intensa atividade do governo argentino junto a órgãos multilaterais. Em viagem aos Estados Unidos, o ministro da Economia, Martín Guzmán anunciou pelo Twitter na última segunda-feira que teve um encontro "produtivo" com Axel van Trotsenburg, diretor de operações do Banco Mundial. Na terça-feira, o ministro se reuniu com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, que garantiu que o "diálogo irá continuar".


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