Autores de atentado na Tunísia treinaram na Líbia, diz governo
Ataque tirou a vida de 21 pessoas que estavam no museu do Bardo
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Segundo ele, são "dois elementos extremistas salafistas takfiris. Saíram ilegalmente do país em dezembro para ir à Líbia, e se formaram no manejo de armas na Líbia" para depois retornar à Tunísia, declarou Rafik Chelly na noite de quinta-feira à rede de televisão privada AlHiwar Ettounsi.
"Não temos os detalhes, mas há campos de treinamento para tunisianos (na Líbia) em Sabratha, Benghazi e Derna, razão pela qual (puderam se formar) em algum deles", acrescentou o funcionário. Na quinta-feira, as autoridades tunisianas identificaram os dois criminosos como Yassine Abidi e Hatem Khachnaoui.
Chelly declarou que Yassine Abidi havia sido detido antes de partir para a Líbia, sem fornecer mais detalhes. Os dois homens eram elementos suspeitos, integrantes do que é conhecido como "células adormecidas, formadas por elementos presentes em cidades, e conhecidos", explicou o secretário de Estado.
O ataque de quarta-feira no museu do Bardo foi reivindicado na quinta-feira pelo grupo jihadista Estado Islâmico, que controla muitos territórios na Síria e no Iraque e que ganhou influência na Líbia, onde fez de Derna (leste) seu reduto no país.