China pede moderação a EUA e Irã após ataque de drones na Arábia

China pede moderação a EUA e Irã após ataque de drones na Arábia

Países se acusam por investida reivindicada por rebeldes iemenitas

AFP

Governo dos EUA restabeleceu sanções econômicas ao Irã

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A China fez um apelo nesta segunda-feira a Irã e Estados Unidos para que demonstrem "moderação" após as acusações de Washington a Teerã por um ataque com drones contra instalações petroleiras na Arábia Saudita, reivindicado por rebeldes iemenitas.

"Na ausência de uma investigação incontestável que permita tirar conclusões, talvez não seja sensato imaginar quem deve ser responsabilizado por este ataque", afirmou Hua Chunying, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China.

Os rebeldes huthis do Iêmen, apoiados pelo Irã e que enfrentam há cinco anos uma coalizão militar liderada por Riad, reivindicaram os ataques contra instalações da gigante estatal Aramco, que provocaram uma queda da produção de 5,7 milhões de barris diários, aproximadamente 6% do fornecimento mundial.

A tensão entre Estados Unidos e Teerã aumentou desde que Washington abandonou de maneira unilateral em 2018 o acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano assinado em 2015.

O governo americano restabeleceu sanções econômicas contra Teerã. "Pedimos às partes envolvidas que se abstenham de adotar medidas que levariam a uma escalada das tensões na região", disse Hua Chunying. "Esperamos que as duas partes possam demonstrar moderação e, juntas, preservem a paz e a estabilidade no Oriente Médio", completou Hua, cujo país é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.


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