Coronavírus infectou mais de 105 mil, dos quais 3.595 morreram, em 98 países

Coronavírus infectou mais de 105 mil, dos quais 3.595 morreram, em 98 países

Desde sábado, foram diagnosticados mais 933 contágios e outros 39 óbitos

AFP

Mais de 105 mil pessoas foram infectadas e destas 3.595 morreram em decorrência do coronavírus

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O número de pessoas infectadas pela Covid-19 no mundo chegou a 105.836, das quais 3.595 faleceram, em 98 países e territórios - aponta um balanço da AFP feito com base em fontes oficiais neste domingo. Desde o último balanço, divulgado sábado, foram diagnosticados 933 contágios e outros 39 óbitos.

A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) somava 80.695 casos, com 3.097 mortes. Entre o sábado, às 14h (horário de Brasília), e o domingo, às 6h (horário de Brasília), surgiram no país 44 novos casos e mais 27 óbitos. No restante do mundo, registravam-se até este domingo, às 6h, 25.141 casos de pessoas infectadas (mais 889), das quais 498 vieram a falecer (mais 12). Os países mais afetados depois da China são Coreia do Sul (7.134 casos - 367 novos - e 48 mortos), Itália (5.883 e 233 mortos), Irã (5.823 casos e 145 mortos) e França (949 casos - mais 233 - e 16 mortos).

Desde sábado, às 14h, China continental, Coreia do Sul, França, Austrália e Argentina registraram novos casos letais. A primeira morte na Argentina foi um hommem de 64 anos. Moldávia, Bulgária, Paraguai e Ilha de Malta anunciaram casos de contágio em seu território pela primeira vez.

Nos Estados Unidos, com 19 óbitos e 400 casos, o cruzeiro "Grand Princess", bloqueado frente à costa de San Francisco desde a detecção a bordo de 21 casos de coronavírus, obteve autorização de atracar na cidade de Oakland. Os passageiros desembarcam amanhã. No Egito, um cruzeiro com 171 passageiros foi evacuado em Luxor, após a descoberta de 45 casos de contágio de coronavírus.

Na China, o desabamento de um hotel usado como centro de quarentena no leste do país deixou pelo menos dez mortos, segundo as autoridades. Até este domingo, também às 6h, e desde o início da epidemia, a Ásia somava 89.525 contágios (3.162 mortos); a Europa, 9.655 (263); o Oriente Médio, 6.158 (149); Estados Unidos e Canadá, 270 (16); Oceania, 83 (3); África, 78; e América Latina e Caribe, 66 (1).

Este balanço foi realizado com base em dados das respectivas autoridades nacionais, assim como com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Impacto do coronavírus

No sábado, a China anunciou um recuo de 17,2% das exportações em um ano, após a queda em janeiro e fevereiro, em consequência do coronavírus. O anúncio aumenta a preocupação com o impacto da epidemia na economia mundial, que tem no gigante asiático um motor crucial. Diante da expansão do novo coronavírus, autoridades de vários países cancelaram, ou adiaram, eventos esportivos e manifestações, como a Maratona de Barcelona (Espanha), prevista para 15 de março.

O Grande Prêmio de Fórmula 1 do Bahrein, previsto para 22 de março, vai acontecer sem a presença do público. A Hungria cancelou a celebração de sua festa nacional, em 15 de março, em Budapeste. No Canadá, foi cancelado o Campeonato Mundial de Hóquei no Gelo feminino.

O governo italiano decidiu hoje pôr em quarentena mais de 15 milhões de pessoas no norte do país, cerca de 25% da população total. Além disso, museus, teatros, cinemas, salas de concertos, pubs, salões de jogos e outros estabelecimentos similares ficam fechados em todo país até 3 de abril. Pelo menos 13 países fecharam suas escolas, afetando cerca de 300 milhões de estudantes em diferentes partes do mundo.

Muitos países estão fechando suas fronteiras a viajantes, ou exigindo que sejam colocados em quarentena se procedentes de países já afetados. Ao menos 36 países decidiram impor proibição total de entrada a pessoas recém-chegadas da Coreia do Sul, e outros 22 adotaram a quarentena. A Rússia fechou suas fronteiras para quem quiser entrar no país proveniente do Irã.

Já a Coreia do Norte pôs fim à quarentena imposta a mais de 3.600 pessoas, anunciou a imprensa oficial neste domingo. Em Belém, principal cidade turística dos Territórios Palestinos, as autoridades impediram a entrada e a saída de turistas, depois de detectar 16 casos na Cisjordânia. Nesta localidade, foi declarado estado de emergência sanitária.


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