Diretora do FMI pede "abertura econômica" contra populismo anti-democrático
Christine Lagarde mostrou preocupação com ascenção de regimes que flertam com autoritarismo
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Diante do populismo, o FMI afirma que "a resposta passa por mais abertura, especialmente nos serviços, o que permitirá ganhos de produtividade". Para a diretora-gerente do FMI, "o essencial é que a globalização deve evoluir de uma forma diferente, com um maior respeito às regras do jogo, assim como ao meio ambiente e uma preocupação deliberada de inclusão dos povos".
"A livre concorrência deve ser justa, em todos os âmbitos, e celebro que as autoridades chinesas tenham anunciado recentemente sua vontade de abordar todos os temas", explica Lagarde. Ela avaliou que Donald Trump "tem argumentos sólidos" em seu discurso contra Pequim. "Se seu método for apoiado por uma estratégia de benefício mútuo, poderá fazer avançar as discussões. Mas isso não será fácil", avaliou.
Christine Lagarde reconhece que no mundo, "pela primeira vez em 2017, o número de regimes democráticos diminuiu rapidamente". "As eleições recentes mostraram o auge dos populismos e um desejo por regimes autoritários, tanto de direita como de esquerda, o que é realmente preocupante", lamentou.