À espera do vencedor, Estados Unidos vê Biden virar na Geórgia

À espera do vencedor, Estados Unidos vê Biden virar na Geórgia

Liderança de Trump diminuiu na Pensilvânia, e anúncio de um novo presidente está mais próximo

Correio do Povo

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À espera de um vencedor na corrida presidencial, os Estados Unidos observam nesta sexta-feira o crescimento que pode ser decisivo de Joe Biden na disputa presidencial. De acordo com as últimas informações da rede de notícias norte-americana CNN, o candidato democrata conquistou uma virada no estado da Geórgia e agora lidera por mais de mil votos. O território poderá garantir ao ex-vice-presidente 16 votos eleitorais e, pela projeção atual, ele ficaria com 269, muito perto da linha de chegada.

Além da virada na Geórgia, que ainda tem cédulas a contar em determinados condados, Biden tenta alcançar Trump na Pensilvânia, local que guarda 20 votos eleitorais. Neste território, a vantagem do atual chefe de Estado é de apenas pouco mais de 18 mil votos. No estado, ainda há mais de 163 mil cédulas que precisam ser contabilizadas. Caso consiga a segunda virada do dia, o democrata será eleito o novo presidente dos Estados Unidos. 

A situação de Biden, segundo a CNN, é confortável porque além da virada na Geórgia e da aproximação na Pensilvânia, o democrata ainda sustenta a liderança em Nevada, com mais de 11 mil votos de vantagem, e no Arizona, onde está mais de 47 mil votos à frente. Nesses dois locais, porém, Trump conseguiu diminuir a diferença, mas não o suficiente para assegurar a reação que os republicanos esperam. 

Trump fala em votos ilegais 

A exemplo do que fez na noite anterior, Donald Trump seguiu ativo no Twitter e fazendo afirmações consideradas falsas ou incorretas pela rede social. O atual chefe de Estado americano voltou a questionar a legalidade de votos durante a eleição. 

"Eu facilmente venci a presidência dos Estados Unidos com votos legais. Os observadores não estão permitidos, de nenhum modo, a fazer seus trabalhos, portanto, os votos aceitos durante este período devem ser classificados como ilegais. A Suprema Corte dos Estados Unidos deve decidir", escreveu. A postagem volta a ser marcada como uma mensagem que pode ser contestável ou que contém informações incorretas. 

 

 

 


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