Israel adota lei que o define como "Estado-nação do povo judeu"
Normativa tem como emenda um artigo que quer reservar novas localidades para o povo local
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O premier Benjamin Netanyahu comemorou o resultado: "é um momento decisivo na história do Estado de Israel, que inscreve no mármore nossa língua, nosso hino e nossa bandeira". A emenda afirma que o "Estado considera o desenvolvimento das colônias judaicas de interesse nacional e que o Estado adotará as medidas necessárias para promover, avançar e servir a este interesse".
Na versão precedente, o projeto de lei citava a possibilidade de se criar localidades exclusivamente reservadas aos judeus, excluindo os cidadãos árabes-israelenses, que constituem 17,5% da população de Israel. Esta versão suscitou severas críticas, especialmente do presidente Reuven Rivlin, do procurador-geral, Avishai Mandelblit, e da delegação da União Europeia em Israel em razão de seu caráter discriminatório. O novo texto entra na categoria de lei fundamental da Constituição de Israel.
Desde a criação de Israel, em 1948, não se havia votado qualquer lei sobre línguas oficiais. O hebreu e o árabe eram consideradas línguas quase oficiais, utilizadas em todos os documentos do Estado.