Jovem anarquista lança bomba em casa de juiz argentino a duas semanas do G20
Outra bomba foi explodida em um cemitério de Buenos Aires
publicidade
"Nada é casualidade ou coincidência. Estamos nas vésperas de um dos fatos internacionais mais importantes, que é a Cúpula do G20, e temos os exemplos do que ocorreu em outras cidades. Estamos trabalhando para dar a segurança necessária, e sem sombra de dúvida isto tem relação" com a reunião, disse o secretário de Segurança de Buenos Aires, Marcelo D'Alessandro, ao canal TN.
D'Alessandro destacou que a bomba - que não explodiu - era "bastante sofisticada" e que o agressor foi perseguido e detido pela polícia, e identificado como membro de um grupo anarquista, de 26 anos.
O secretário de Segurança destacou que o jovem detido tem a mesma orientação política que as duas pessoas presas mais cedo em um cemitério da Recoleta, em Buenos Aires, com cinco artefatos explosivos, um dos quais explodiu diante do túmulo do chefe de polícia Ramón Falcón, conhecido por ordenar uma feroz repressão a manifestação anarquista de 1° de maio de 1909 na capital argentina, que deixou cerca de dez mortos.