Médicos do Reino Unido querem revisão do cronograma da vacina da Pfizer

Médicos do Reino Unido querem revisão do cronograma da vacina da Pfizer

País quer aplicar segunda dose da vacina até 12 semanas após a primeira

AE

País quer aplicar segunda dose da vacina até 12 semanas após a primeira

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A principal organização médica da Grã-Bretanha diz estar preocupada com a decisão do Reino Unido de dar às pessoas uma segunda dose da vacina contra o coronavírus até 12 semanas após a primeira, em vez do intervalo mais curto recomendado pelos fabricantes e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O Reino Unido, que enfrenta a segunda onda da pandemia com uma cepa do vírus que pode ser mais letal, optou por vacinar o maior número de pessoas com a primeira dose das vacinas o mais rápido possível. Até agora, quase 5,5 milhões de pessoas receberam a primeira dose ou da vacina feita pela Pfizer e BioNTech ou da desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

A AstraZeneca disse acreditar que uma dose de sua vacina oferece proteção após 12 semanas, mas a Pfizer diz que não testou a eficácia de seu imunizante após um intervalo tão longo.

A Associação Médica Britânica pediu que o diretor médico da Inglaterra "revise urgentemente" a política para a vacina da Pfizer. A instituição diz que há "uma preocupação crescente da classe médica em relação ao atraso da segunda dose do imunizante da Pfizer-BioNTech, visto que a estratégia do Reino Unido se tornou cada vez mais isolada de muitos outros países".

A Pfizer diz que sua segunda dose deve ocorrer 21 dias após a primeira. A OMS afirma que a segunda injeção de vacinas contra o coronavírus pode ser aplicada em até seis semanas após a primeira.


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