Polícia austríaca prende 14 pessoas após atentado em Viena
Autoridades informaram que não há evidências da presença de outro agressor
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A polícia austríaca realizou 18 batidas e prendeu 14 pessoas após o tiroteio com vítimas em Viena na segunda-feira, anunciou o ministro do Interior, Karl Nehammer, nesta terça (3). As autoridades informaram que não há evidências da presença de outro agressor.
Segundo Nehammer, o material audiovisual examinado pela polícia "até agora não apresenta indícios de um segundo agressor", como as autoridades já haviam sugerido. O balanço oficial do ataque inclui dois homens e duas mulheres, afirmou um porta-voz do ministério do Interior.
Testemunhas afirmaram que observaram um homem atirar "como um louco" com uma arma automática. Uma pessoa disse que viu "alguém correndo com uma arma automática" e outra citou "pelo menos 50 disparos". Nos restaurantes e bares do centro de Viena, clientes, aterrorizados e em choque, receberam ordens para permanecer dentro dos estabelecimentos, com as luzes apagadas, enquanto as sirenes das ambulâncias dominavam as ruas.
As forças de segurança blindaram o centro da capital, enquanto os espectadores que compareceram à última apresentação na Ópera antes do confinamento deixavam o local escoltados.
O chanceler Sebastian Kurz chamou os tiroteios de "repugnante ataque terrorista". "Nunca seremos intimidados pelo terrorismo e combateremos estes ataques por todos os meios", afirmou no Twitter. A polícia e o exército foram mobilizados nos edifícios mais importantes da capital e as aulas foram suspensas nesta terça-feira. O atentado provocou uma onda de condenação e solidariedade com a Áustria.