Tunísia identifica dois criminosos do atentado do Museu do Bardo
Nove vítimas viajavam no mesmo cruzeiro
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Essid e o ministério do Interior, no entanto, não dispõem de mais informações sobre os indivíduos, mas destacaram a possibilidade de dois ou três cúmplices. Dezenove pessoas - 17 turistas e dois tunisianos - morreram no atentado de quarta-feira contra o Museu do Bardo na capital tunisiana.
Segundo o primeiro-ministro, os criminosos abriram fogo contra os turistas quando eles desciam de um ônibus e prosseguiram com a perseguição nos corredores do museu. O ataque, que durou quatro, horas não foi reivindicado por nenhum grupo até o momento.
Nove vítimas do atentado da Tunísia viajavam no mesmo cruzeiro
Nove dos 17 turistas que morreram no atentado contra um museu da Tunísia na quarta-feira eram passageiros do cruzeiro MSC Splendida, informou a empresa, que explicou que outros seis não retornaram ao navio. As vítimas fatais do cruzeiro eram dois colombianos, dois franceses, três japoneses e dois espanhóis, segundo a MSC.
Outros 12 passageiros ficaram feridos no ataque e quatro ainda não retornaram à embarcação: um belga, um britânico, um francês e um japonês. O cruzeiro transportava mais de 3,7 mil passageiros quando chegou à Tunísia e tinha previsão de retorno a Barcelona nesta quinta-feira. A empresa disponibilizou atendimento psicológico para os passageiros traumatizados com o atentado.
Dezessete estrangeiros e dois tunisianos morreram no ataque cometido por homens armados vestidos com uniformes militares, que abriram fogo contra um grupo de turistas no momento em que eles desciam de um ônibus e perseguiram as vítimas depois dentro do Museu do Bardo. Nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado, que teve duração de duas horas e deixou mais de 40 feridos.
Dois turistas espanhóis encontrados escondidos no Museu do Bardo de Túnis
Dois turistas espanhóis foram encontrados nesta quinta-feira o Museu do Bardo de Túnis depois de passarem a noite escondidos dentro da instituição, com a ajuda de um funcionário, informaram as autoridades.
Um funcionário do museu, Lassaad Bouali, "escondeu dois turistas espanhóis em um escritório", afirmou um representante da Proteção Civil. As três pessoas foram levadas para um hospital para passar por exames de rotina.