Bombeiros enfrentam mar com pouca visibilidade e vento no 14º dia de buscas a Miguel

Bombeiros enfrentam mar com pouca visibilidade e vento no 14º dia de buscas a Miguel

Corporação percorre orla entre Mostardas e Torres, no Litoral Norte

Correio do Povo

Céu claro, porém, ajuda na varredura ao longo da orla

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Com vento no sentido Nordeste e céu claro, o 14º dia de buscas do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) pelo menino Miguel, de sete anos, prossegue nesta quarta-feira entre Mostardas e Torres, no Litoral Norte. “Mar sujo, sem visibilidade, nível baixo...Nossas buscas continuam pela orla”, avaliou o responsável pela operação e comandante do Corpo de Bombeiros de Tramandaí, tenente Elísio Lucrécio. “O foco é a busca pela areia e no aguardo de alguma informação dos navegantes, populares e pescadores”, complementou.

A mobilização na beira da praia envolve os pelotões de Torres, Capão da Canoa, Tramandaí e Cidreira, todos do 9º Batalhão de Bombeiros Militar (9º BBM). A varredura começou ainda na noite do dia 29 de julho passado, quando a mãe da criança foi presa e confessou que jogou o filho no rio Tramandaí, no limite entre Imbé e Tramandaí.

A mãe do menino, de 26 anos, e a companheira dela, de 23 anos, foram indiciadas pela Polícia Civil por tortura contra criança, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. A mãe está na Penitenciária Feminina de Guaíba. Já a companheira dela encontra-se recolhida no Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre.

Nas investigações sobre o caso, os agentes da DP do Imbé procuram imagens de câmeras de monitoramento para tentar refazer o caminho em que as duas mulheres fizeram com o corpo do menino dentro de uma mala, entre a pousada que residiam e o rio Tramandaí. Os policiais civis aguardam ainda a extração de dados do Instituto-Geral de Perícias (IGP) nos telefones celulares delas, entre outras diligências.


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