Operação resulta na prisão de pai e filho por venda de aves em cativeiro em Nova Hartz

Operação resulta na prisão de pai e filho por venda de aves em cativeiro em Nova Hartz

Ação da Polícia Civil resgatou 22 pássaros e apreendeu armas e drogas, entre outros materiais

Correio do Povo

Cascos de tatu e tartaruga, além de gaiolas, também foram recolhidos

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Mais uma edição da operação Arca da Polícia Civil resultou na prisão de um pai, de 47 anos, e do filho, de 26 anos, que tinham 22 pássaros silvestres em cativeiro na cidade de Nova Hartz. A ação, conduzida pela DP de Nova Santa Rita, sob comando do delegado Mario Souza, titular da 2ª Delegacia Regional de Polícia Metropolitana (2ª DPRM), ocorreu na manhã deste sábado. 

As aves eram anunciadas por eles em um grupo ilegal e privado no WhatsApp. Um corrupião, espécie ameaçada de extinção, podia ser comprado por exemplo pelo valor de R$ 3,5 mil cada.

Além das aves que foram entregues ao Ibama, os policiais civis apreenderam 35 gaiolas, duas arapucas, um casco e um rabo de tatu, um casco de tartaruga. Houve ainda o recolhimento de uma espingarda artesanal calibre 32 e de duas garruchas calibres 22 e 32.

Os agentes encontraram também 400 chumbos para espingarda de caça, 16 cartuchos calibre 32 recarregáveis, oito gramas de maconha com esmurrugador e um bong, bem como uma embalagem de papel seda.

De acordo com o delegado Mário Souza, a edição da operação Arca, que visa a proteção dos animais, teve amparo de uma ordem judicial e contou com apoio da organização não-governamental Repraas, responsável pela denúncia encaminhada à Polícia Civil.

O mesmo grupo no WhatsApp havia sido alvo em novembro do ano passado da operação Arca Especial em Canoas. Na ocasião, os policiais civis efetuaram 18 prisões e apreenderam centenas de pássaros, gaiolas, drogas e armas.

“Trata-se de dever da Polícia Civil apurar todo tipo de denúncia e realizar ações desta natureza, na proteção da fauna e no combate aos crimes ambientais. A operação Arca é fundamental e permanente para inibir a ação de quem comete crimes contra animais”, destacou o delegado Mario Souza.  


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