Quadrilha que usava dinheiro falso para comprar mercadorias na internet é alvo de investigação no RS

Quadrilha que usava dinheiro falso para comprar mercadorias na internet é alvo de investigação no RS

Investigação da 2ª DP de Gravataí apontou mais de 100 vítimas dos golpistas na Região Metropolitana

Correio do Povo

Cédulas de reais fabricadas pelo grupo foram apreendidas

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A 2ª DP de Gravataí, sob comando do delegado Guilherme Calderipe, investiga uma quadrilha que aplicava golpes com notas falsas na compra de produtos na internet. Mais de 100 casos teriam sido aplicados em vítimas da Região Metropolitana de Porto Alegre. A estimativa é de que os estelionatários obtinham em torno de R$ 100 mil por mês.

Os golpistas tinham interesses em anúncios feitos pelas vítimas nas redes sociais, plataformas de comércio online e aplicativos, onde eram ofertados, por exemplo, telefones celulares, videogames e televisores, entre outros eletroeletrônicos.

“Eles aplicavam quatro, cinco, seis golpes por dia...usando notas falsas. Havia todo um esquema com motorista de aplicativo e uma mulher que atuava como gerente”, explicou o delegado Guilherme Calderipe. “

Conforme o titular da 2ª DP de Gravataí, os criminosos combinavam o local de encontro para receber a mercadoria e efetuar o pagamento com o dinheiro falso. “Recrutavam uma guria para fazer a compra e se encontrar pessoalmente com a vítima, sempre em carro de aplicativo.

Os policiais civis cumpriram 19 ordens judiciais sendo cumpridas ao longo desta semana, sendo 15 mandados de busca e apreensão e outros quatro mandados de prisão em Gravatai, Cachoeirinha, Canoas, Porto Alegre, Sapucaia do Sul e Imbé, além de Itajaí, em Santa Catarina.

Houve quatro prisões, incluindo a gerente. Duas armas de fogo e objetos relacionados aos golpes foram recolhidos, inclusive as notas falsas de reais. O principal líder do grupo está na condição de foragido. Ele é suspeito de enviar para o grupo as cédulas falsificadas de Santa Catarina, onde está refugiado. Um total de 12 estelionatários são investigados pela 2ª DP de Gravataí. “Temos dois suspeitos de serem os responsáveis pela fabricação das notas falsas”, observou.


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