Assembleia Legislativa instala comissão especial para apurar serviços de saúde no RS

Assembleia Legislativa instala comissão especial para apurar serviços de saúde no RS

Escopo de trabalho dos parlamentares envolve desde consultas, realização de procedimentos e cirurgias eletivas à regulação de leitos

Felipe Samuel

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Com o objetivo de tratar da regulação de leitos e dos serviços de saúde no Rio Grande do Sul, a Assembleia Legislativa instalou nesta terça-feira a Comissão Especial para apurar os serviços de saúde no Estado. O escopo de trabalho dos parlamentares envolve desde consultas, realização de procedimentos e cirurgias eletivas à regulação de leitos. Presidida pela deputada Frans Somensi (Republicanos), a comissão visa buscar soluções para resolver as filas de espera por serviços ou leitos hospitalares.

Ao participar do ato de instalação da comissão, na Sala da Presidência da AL, Fran afirma que o acesso à saúde é um direito de todo cidadão. Por conta da pandemia do novo coronavirus, ela alerta que muitas pessoas com outras patologias deixaram de procurar atendimento, gerando uma demanda reprimida. "A gente reconhece o quanto o Estado vem fazendo, vem investindo em saúde, em projetos, campanhas e os avanços que tivemos nos últimos anos. mas vivemos um momento diferente, pós-pandemia", afirma.

Conforme a parlamentar, em alguns casos pacientes sem acesso ao sistema de saúde precisam judicializar a questão. "Para o nosso entendimento faltam informações", destaca. Ela reforça que é preciso descentralizar os dados da saúde. A gente precisa fazer com que os sistemas se comuniquem", completa. O presidente da Assembleia, Valdeci Oliveira (PT), defende "o ajuste de uma série de questões' que envolvem regulação do serviços. "Falta muita informação a usuários, pessoas que precisam de atendimento de maneira geral", afirma.

Para Oliveira, grande meta da comissão deve ser criar mecanismos que permitam a descentralização de dados e diminuir distâncias. E destaca que nem os governos federal e estadual estão preparados para atender a demanda reprimida de pacientes com sequelas da Covid-19. "O SUS continua sendo, com todas as suas limitações, o maior plano público de saúde do mundo", completa.


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