"CPI da Covid-19 já se arrastou bastante tempo", diz Mourão

"CPI da Covid-19 já se arrastou bastante tempo", diz Mourão

De volta ao Brasil, vice-presidente disse que senadores já têm visão pronta do governo e não comentará sobre a "figura de Renan"

R7

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De volta ao Brasil, após uma viagem oficial com passagem por Egito, Dubai e Grécia, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou, nesta sexta-feira, que a CPI da Covid-19 já se "arrastou (por) bastante tempo". 

"Já comentei isso antes de viajar. Não sei onde os senadores querem chegar com mais um depoimento do Queiroga. Acredito que a visão que eles têm do governo já está pronta e, em algum momento, vão divulgar o relatório", disse.

Perguntado sobre posicionamentos do senador Renan Calheiros (MDB-AL) em relação ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Mourão limitou-se a dizer: "Não vou comentar isso aí. Não vou entrar na seara de quem é a figura do senador Renan". 

Em relação à questão de uma provável escassez de fertilizantes mencionada pelo presidente Bolsonaro na live de quinta-feira (7), Mourão destacou que não se trata de um tema simples. "Nós, por exemplo, temos uma situação para ser solucionada que é uma grande mina de potássio em Autazes, no estado do Amazonas. Há seis anos, uma empresa canadense está pronta para explorar, mas o licenciamento não foi aprovado. Quando isso for aprovado vai gerar uma renda de 10 bilhões por ano para o estado e nos tornar autossuficientes em potássio, que é a fonte de vários fertilizantes", explicou. 

Viagem oficial

Em entrevista aos jornalistas, na manhã desta sexta-feira, Mourão contou que os objetivos traçados foram cumpridos durante a viagem internacional. 

"Nossa presença no Egito, um dos pilares do mundo aráebe, garantiu um bom diálogo sobre temas importantes. Na Expo Dubai, fizemos uma palestra no pavilhão da Sustentabilidade onde aproveitamos para mostrar à comunidade internacional a situação sobre a Amazônia, além de vários diálogos bilaterais com investidores e empresários que procuram oportunidades para investir no país", contou. 

Já na parada na Grécia, segundo Mourão, o foco foi estreitar relações e contar com o apoio do país para o ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e nas questões sobre o assento não permanente na Organização das Nações Unidas (ONU). 

 


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