Defesa de Milton Ribeiro entra com habeas corpus para revogar prisão

Defesa de Milton Ribeiro entra com habeas corpus para revogar prisão

Ex-ministro da Educação foi preso nesta quarta-feira; ele é suspeito de tráfico de influência e corrupção

R7

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A defesa do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro entrou com um pedido de habeas corpus para revogação da prisão. A informação foi confirmada pelos advogados ao R7 na noite desta quarta-feira, dia em que o pastor foi alvo de operação da Polícia Federal e acabou detido. A investigação que motivou a prisão apura tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Mais cedo, a defesa de Ribeiro já tinha afirmado que a prisão é "injusta, desmotivada e indiscutivelmente desnecessária". Em nota, os advogados adiantaram que entrariam com o pedido contra a ação da PF. “Inexiste razão para a prisão preventiva editada. Vamos entrar com pedido de habeas corpus visando o reconhecimento da coação ilegal imposta, especialmente porque os fatos são pretéritos e sem contemporaneidade. Não se poderia decretar a medida excepcional", diz o texto.

O R7 também mostrou que a Controladoria-Geral da União (CGU) identificou uma movimentação atípica na conta do ex-ministro. De acordo com relatório enviado pela entidade à Polícia Federal e ao Ministério Público, o pastor Arilton Moura teria depositado R$ 60 mil na conta de Milton Ribeiro. O religioso é um dos suspeitos de envolvimento em um esquema de tráfico de influência na pasta.

Tanto o ex-ministro quanto Arilton foram presos na manhã desta quarta, na operação Acesso Pago. Ao todo, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão. O pastor Gilmar Santos, também suspeito de envolvimento no caso, foi detido em Goiânia. Todos os presos passam por audiência de custódia nesta quinta-feira.


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