Reestruturação da Conab será anunciada em até 100 dias, diz Tereza Cristina

Reestruturação da Conab será anunciada em até 100 dias, diz Tereza Cristina

Dentre as medidas que estão sendo planejadas está o enxugamento da empresa pública

Agência Brasil

Tereza Cristina também falou sobre questões envolvendo os produtores rurais

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A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse nesta sexta-feira, que entre as metas para os próximos 100 dias está a reestruturação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Dentre as medidas que estão sendo planejadas está o enxugamento da empresa pública, que deverá vender alguns de seus armazéns.

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Nessa quinta-feira, durante a cerimônia alusiva aos 100 primeiros dias do governo Jair Bolsonaro, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o governo federal fará, periodicamente, outros balanços, com o objetivo de acompanhar de perto o cumprimento de metas preestabelecidas.

“A política da nova Conab vai ser lançada nos próximos 100 dias, com o que nós queremos que a Conab faça daqui para a frente”, disse a ministra à Agência Brasil, após participar de uma solenidade comemorativa dos 29 anos da Conab.

Tabela de fretes

Perguntada sobre como estão as negociações sobre o tabelamento do frete de caminhoneiros, com o Ministério da Infraestrutura, a ministra disse que sua pasta está “agoniada” com a falta de definições, e manifestou desejo de que a questão se resolva o quanto antes, de forma a evitar riscos para o setor e dar segurança jurídica ao produtor rural que, segundo ela, é “a ponta mais fraca do processo”.

“O ministério está muito agoniado porque acha que isso é um problema para preços futuros, impactando de maneira muito forte no custo dos produtos da agropecuária. Então quanto antes nós resolvermos, melhor, seja com a nova tabela que está sendo construída e que o Ministério da Infraestrutura está para lançar, ou através de uma decisão do Supremo Tribunal Federal. A gente quer que isso se resolva e que dê segurança jurídica porque o custo vem sempre em cima do produtor rural, que é a ponta mais fraca do processo”, disse a ministra.


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