Secretaria da Agricultura anuncia liberação de atividades e provas campeiras no RS

Secretaria da Agricultura anuncia liberação de atividades e provas campeiras no RS

Competições devem seguir protocolos de segurança de eventos esportivos em regiões com bandeira amarela ou laranja

Correio do Povo

Atividades podem ocorrer apenas em municípios em bandeira amarela ou laranja do Distanciamento Controlado

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Após consulta ao Comitê de Análise de Dados da Covid-19, o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, anunciou a liberação de atividades e provas campeiras em municípios com bandeira amarela ou laranja no Distanciamento Controlado. O aval foi dado pela coordenadora do comitê, Leany Lemos.

As provas devem seguir restrições de decretos estaduais, as normas da Secretaria da Saúde (SES) e, especialmente, a Nota Informativa 18 COE/SES-RS, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, de 13 de agosto de 2020. A nota lista 42 recomendações que devem constar nos protocolos das competições esportivas a serem realizadas em território gaúcho, entre as quais a proibição de público externo. A autorização final ficará a cargo do município sede da competição.

Conforme Covatti Filho, as competições devem apresentar um plano de contingência para prevenção e controle à Covid-19. "É possível retomar a realização das provas campeiras, desde que todos os protocolos de prevenção à saúde sejam rigorosamente cumpridos", disse o secretário.

O vice-presidente campeiro do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Adriano Pacheco, afirmou que a liberação contempla o pedido da entidade. "As provas campeiras vão muito além da cultura e tradição, elas envolvem um setor econômico que está parado desde o início da pandemia e precisa retomar as atividades", informou.

Na mesma linha o vice-presidente da Administração e Finanças do MTG, César Oliveira, diz que o pedido de continuidade controlada das atividades campeiras é fundamental para a retomada da atividade econômica que abrange todo o Estado.

"É preciso fazer girar a engrenagem lentamente de forma muito criteriosa, não a deixando parada. Precisamos avançar, porém tomando o máximo de precauções e, conscientemente, cada um, desde o gestor municipal até o laçador, assumir a sua devida responsabilidade", ressaltou César Oliveira.


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