Ação contra o Aedes aegypti segue até sábado em Rio Grande

Ação contra o Aedes aegypti segue até sábado em Rio Grande

Município já contabiliza 43 focos do mosquito neste ano

Angélica Silveira

Equipes devem visitar 20% dos imóveis da cidade a procura de larvas do mosquito Aedes aegypti

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Agentes da Vigilância Ambiental em Saúde de Rio Grande seguem até sábado realizando o segundo Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti (LIRAa) do ano na cidade. A iniciativa ocorre por meio do Programa de Prevenção da Dengue. A ação, que começou na última segunda-feira, tem como objetivo visitar 20% dos imóveis da cidade a procura de larvas do mosquito Aedes aegypti em possíveis criadouros.

Nos dois primeiros dias de trabalho havia sido encontrado um foco do Aedes aegypti. Com isto, em 2022 são 43 focos do mosquito em Rio Grande. Em 2021, foram encontrados 74 focos. O último caso de dengue contraída na cidade foi em dezembro do ano passado. Em 2022, ocorreu o caso de uma pessoa que contraiu a doença em outra cidade e visitou o Rio Grande.

A coordenadora da Vigilância Ambiental, Márcia Pons, conta que o trabalho está ocorrendo dentro do esperado. “Como estamos trabalhando em uma semana sem chuva, irá nos permitir concluir o trabalho até sábado”, projeta. Ela solicita que a população siga sendo receptiva à visita dos agentes. “Precisamos da colaboração de todos os moradores para desenvolvermos nossas ações na prevenção e controle do vetor transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus com qualidade, segurança e agilidade”, observa. Ela confirmou que os agentes encontraram muitas larvas do mosquito. “Ainda falta atenção da população para evitar o depósito e acúmulo de água. A receptividade das pessoas tem sido boa, acredito que o atual cenário do Estado em relação aos casos  dengue tem influenciado esse comportamento”, destaca.

Márcia solicita que as pessoas tenham atenção com o seu pátio e suas plantas, ao menos uma vez por semana, para que não deixem locais com água acumulada. “Além das garrafas que devem estar com gargalo virado para baixo, sanitários em desuso com tampa baixa, caixas d'água fechadas, entre outros cuidados, as pessoas devem ter atenção com as piscinas, tratando a água durante todo ano”, exemplifica.

Em torno de 49 agentes participam da ação. Eles estão devidamente identificados com uniformes da Vigilância Ambiental em Saúde e crachá contendo informações profissionais. Devido ao enfrentamento da pandemia da Covid-19, eles farão o trabalho obedecendo aos protocolos vigentes. A Vigilância orienta à população que em caso de dúvidas quanto à presença dos agentes, entre em contato com o setor das 8h às 17h, a fim de confirmar os dados destes servidores. O telefone disponível é o (53) 3233-7289.


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