Alegrete monitora nível do rio Ibirapuitã

Alegrete monitora nível do rio Ibirapuitã

Prefeito Márcio Amaral decretou situação de emergência por causa dos estragos causados pela chuva

Correio do Povo

Prefeitura de Alegrete decretou situação de emergência

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A forte chuva que atinge a cidade de Alegrete deixou a população em alerta por causa do rio Ibirapuitã. Após decretar a situação de emergência nesta quarta-feira, o prefeito Márcio Amaral afirmou que órgãos municipais estão monitorando a situação do rio que está acima de seu nível normal.

"O rio subiu muito e a expectativa é que se agrave ainda mais nas próximas horas. Estamos mobilizando todas as forças da cidade para que, de forma conjunta, possamos minimizar este problema crônico da nossa região", declarou em entrevista à Rádio Guaíba nesta quarta.

Conforme a Defesa Civil municipal, o nível do rio Ibirapuitã segue subindo. Mais cedo, o rio estava com 8,8 metros e recentemente chegou a 9 metros e 21 centímetros. Três famílias já foram retiradas de suas casas, sendo duas acomodadas no ginásio de esportes do Instituto Estadual de Educação Oswaldo Aranha e uma outra família em casa de parentes.

Em Alegrete, o acumulado da chuva, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), já chegou em 240 mm. Isso representa dois meses de precipitação.

Segundo Amaral, a prefeitura ainda está contabilizando os prejuízos que Alegrete sofreu por causa do mau tempo. Na área rural, o principal problema foi a energia elétrica, que está sendo restabelecida aos poucos, informou o prefeito. De acordo com o chefe do executivo municipal, a agricultura sofreu poucos danos.

Entretanto, Amaral afirmou que a área da saúde registrou diversos casos de alagamentos. "A chuva causou alagamento no prédio da nossa Unidade de Pronto Atendimento. Pacientes precisaram ser removidos para a Santa Casa. Vários postos de bairros também tiveram alagamentos. A expectativa é que até o final de semana não conseguiremos atender 30% dos problemas dos postos", concluiu.


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