Amostra aponta aumento da circulação do coronavírus no esgoto de São Leopoldo
O aumento da carga viral foi superior a 50% em apenas duas semanas
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A prefeitura de São Leopoldo divulgou, nesta quinta-feira, o último resultado da coleta de amostra de esgoto da ETE Vicentina, que revelou o maior índice da carga viral da presença do coronavírus na rede da população que contribui para aquela região.
A coleta do dia 15 de março apontou a presença de 2.535.598 de cópias genômicas por litro, sendo que o maior valor, até então, era de 1.675.628 (Cg/L), referente a amostra do dia 1º de março. Um aumento da carga viral superior a 50% em apenas duas semanas.
Para o vice-prefeito de São Leopoldo e diretor-geral do Semae - Serviço Municipal de Água e Esgoto, Ary Moura, os novos números reforçam ainda mais a necessidade de imunização em massa da população. “A presença do coronavírus no esgoto serve de parâmetro para termos a real dimensão da situação que a saúde do nosso município atravessa. Não existe outra saída, além da vacinação em massa”, afirma.
As análises estão sendo feitas através de uma parceria entre o Semae, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade Feevale.
As coletas são realizadas na ETE Vicentina, que atende os bairros São Miguel e Centro, e parte dos bairros Santos Dumont, Rio dos Sinos e Vicentina, sendo responsável pelo tratamento de esgoto de cerca de 54 mil habitantes.
