Após motim, clima segue tenso no Instituto Penal de Novo Hamburgo

Após motim, clima segue tenso no Instituto Penal de Novo Hamburgo

Detentos atearam fogo em colchões em protesto contra a superlotação do IPNH

Stephany Sander

Ninguém ficou ferido com a rebelião que durou menos de duas horas

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O clima segue tenso após um pequeno motim, registrado no final da tarde de ontem, no Instituto Penal de Novo Hamburgo (IPNH). Abrigados em dois contêineres cela há mais de 10 dias, devido a falta de vagas permanentes no sistema prisional, detentos atearam fogo em colchões. A rebelião, que teve início pelas 18h30min, durou menos de duas horas, e logo foi controlada, sem feridos, com o auxílio dos policiais do Pelotão de Operações Especiais (POE).

A superlotação tem sido frequente na Central de Polícia de Novo Hamburgo, de onde os presos são encaminhados para o Instituto Penal da cidade. Na terça-feira, as celas da delegacia tinham lotação máxima, com 12 presos, mais dez detentos algemados no pátio e em viaturas policiais. Além disso, nos dois contêineres do presídio estavam 16 presos em cada um. A Susepe ainda não se manifestou sobre a situação envolvendo a superlotação dos espaços prisionais.


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