Boate Kiss: Defesas de réus visitam local onde ocorreu tragédia, em Santa Maria

Boate Kiss: Defesas de réus visitam local onde ocorreu tragédia, em Santa Maria

Além dos advogados, músico Marcelo de Jesus Santos, que é réu em julgamento do caso, também esteve na antiga boate nesta terça-feira

Renato Oliveira

Boate está fechada desde tragédia que matou 242 pessoas em 2013

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As defesas de dois réus do caso Kiss, cujo julgamento está previsto para iniciar dia 1º de dezembo, estiveram nesta terça-feira no interior do prédio onde funcionava a Boate Kiss, localizado na rua dos Andradas, centro da cidade de Santa Maria.

A direção da Associação dos Familiares das Vitimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTS), que está responsável pelo prédio, autorizou o acesso ao local para os defensores dos réus Elissandro Spohr (o Kiko), emprésario e um dos proprietários da Boate, e de Marcelo de Jesus dos Santos, integrante da Banda Gurizada Fandagueira - que fazia apresentação na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, quando ocorreu a tragédia que matou 242 pessoas e deixou 650 feridos.

Os advogados Leonardo Sagrillo Santiago e Roger Castro que fazem parte da equipe de defesa, que tem na coordenação do advogado Jader Marques, estiveram no interior da casa pelo tempo 30 minutos. "O objetivo foi buscar subisídios no que diz respeito às questões relativas à planta da casa noturna", informou a assessoria do advogado Jader Marques, defensor de Elissandro Spohr.

A defesa do músico de Marcelo de Jesus dos Santos, as advogadas Tatiana Vizzotto Borsa e Camila Kersch, estiveram acompanhadas do músico e de dois integrantes da Banda Gurizada Fandagueira - que serão testemunhas durante o Júri no Foro Central de Porto Alegre.

"Estivemos no interior da Boate para sentir de perto como funcionava a Boate, as condições do local e as dificuldades que tiveram as pessoas em sair. O Marcelo é uma das vitimas e é inocente", destacou a defesa. "Os responsáveis pela tragédia foram  Ministério Público, Prefeitura e as demais autoridades que autorizaram o funcionamento da casa noturna", concluiu a advogada Tatiana Borsa.

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