Campanha obtém recursos para elaboração do projeto de duplicação da BR 471

Campanha obtém recursos para elaboração do projeto de duplicação da BR 471

O trecho urbano da rodovia, em Santa Cruz do Sul, tem nove quilômetros de extensão

Otto Tesche

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Com doações de 22 empresas, a campanha lançada no início de junho para viabilizar a duplicação do trecho urbano da BR 471, em Santa Cruz do Sul, assegurou os recursos necessários para contratar o projeto da obra. Batizada de “Duplica 471”, a mobilização é liderada pela Associação de Entidades Empresariais (Assemp), que se dispôs a contratar a empresa responsável pela elaboração do plano como forma de agilizar o processo.

O trecho urbano da BR 471 tem nove quilômetros, do entroncamento com a RSC 287 até o Distrito Industrial, e foi municipalizado em 2014, a partir de um convênio com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A meta inicial da campanha era arrecadar, até o dia 31 de julho, R$ 400 mil para bancar o projeto da duplicação.

O vice-presidente administrativo-financeiro da Assemp, Lucas Rubinger, informou que houve a adesão até de empresas que não possuem instalações na rodovia. Seis dos colaboradores são do setor fumageiro, que foram mobilizadas via Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), e juntas vão repassar R$ 150 mil. As contribuições variam entre R$ 5 mil e R$ 25 mil.

Rubinger disse que, por uma questão de segurança, para que não houvesse a necessidade de devolver o dinheiro caso a campanha não fosse bem-sucedida, ainda não houve a cobrança. A Assemp possui orçamentos de pelo menos quatro empresas interessadas em fazer o projeto. A contratação ainda depende de uma consulta realizada ao Dnit para que o órgão oriente como o projeto deve ser elaborado.

O cronograma inicial da campanha prevê a conclusão do projeto até fim de setembro para permitir o início da obra ainda este ano. O governo municipal já confirmou que irá canalizar ao investimento um valor de R$ 20 milhões que havia sido captado durante a gestão do ex-prefeito Telmo Kirst, por meio do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa 2). A urgência é para que os recursos federais não sejam perdidos.


Correio do Povo
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