Campo Bom passa a contar com Patrulha Maria da Penha

Campo Bom passa a contar com Patrulha Maria da Penha

Os soldados que compõem a Patrulha são de diversos batalhões do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio dos Sinos

Stephany Sander

Grupo é composto por 27 soldados, homens e mulheres

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A cidade de Campo Bom capacitou policiais militares para a formação da Patrulha Maria da Penha, da Brigada Militar. O grupo composto por 27 soldados, homens e mulheres, foi preparado para atender denúncias relacionadas à Lei Maria da Penha, em 16 municípios da região. Os soldados que compõem a Patrulha são de diversos batalhões do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio dos Sinos (CRPO-VRS), e o curso pertence às ações institucionais da Brigada Militar em combate ao feminicídio.

O trabalho que será realizado pela Patrulha Maria da Penha soma-se aos esforços instituídos pela Sala das Margaridas, situada na Delegacia de Polícia de Campo Bom. Lá, mulheres em situação de violência contam com acolhimento humanizado e têm garantia de privacidade para o relato das violências sofridas, bem como para o registro da ocorrência policial e procedimentos relativos à Lei Maria da Penha.

A primeira-dama lembra que a implantação da Sala foi um trabalho conjunto envolvendo a Polícia Civil, seu gabinete, a prefeitura, o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres, Consepro e Força-tarefa, e é a primeira a ser instalada numa Delegacia Distrital. "Um atendimento humanizado para as mulheres vítimas de violência é essencial, e considero a formação da Patrulha um grande passo para o acolhimento das vítimas e prevenção ao feminicídio”, aponta a primeira-dama Kátia Orsi. Os soldados formados ainda realizarão um trabalho colaborativo junto aos órgãos participantes das redes apoio às mulheres.


Correio do Povo
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