Canoas deve vacinar 1,3 mil profissionais da educação até o final desta sexta-feira

Canoas deve vacinar 1,3 mil profissionais da educação até o final desta sexta-feira

Município utiliza doses excedentes da etapa de vacinação dos idosos e, por isso, diz que não está descumprindo o Plano Nacional de Vacinação

Fernanda Bassôa

Atualmente, Canoas está vacinando o grupo das comorbidades

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A Prefeitura de Canoas decidiu acelerar a vacinação dos profissionais da educação contra a Covid-19 para garantir mais segurança na retomada das atividades presenciais. De acordo com a Administração, a ideia é vacinar todos os trabalhadores da rede municipal de ensino nesta sexta-feira, suspendendo a imunização anunciada para segunda e terça-feira da semana que vem. O município está vacinando os profissionais com as doses excedentes da etapa de vacinação dos idosos e ressalta que, por isso, a cidade não está descumprindo o Plano Nacional de Vacinação. Todas as outras faixas etárias estipuladas pelo Ministério da Saúde seguem acontecendo simultaneamente.

Atualmente, Canoas está vacinando o grupo das comorbidades. Nesta sexta, a vacinação para os trabalhadores da Educação acontece desde às 8h e seguirá até as 17h em dez Escolas Municipais de Ensino Fundamental. A expectativa é vacinar com a primeira dose do imunizante 1,3 mil profissionais.

Em nota emitida nesta quinta-feira, a Secretaria estadual de Saúde do RS, orienta os municípios a cumprirem o previsto no Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da Vacinação contra a Covid-19, estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS).

“Diante de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), publicada nesta quinta-feira, que suspendeu decisão judicial do Tribunal de Justiça que autorizava município gaúcho a iniciar a vacinação de trabalhadores de educação, torna-se sem efeito a pactuação no que diz respeito ao uso das sobras excedentes e remanescentes para avançar nos grupos prioritários subsequentes. SES e Conselho das Secretarias Municipais de Saúde ratificam que os possíveis saldos terão de ser aplicados, neste momento, no grupo prioritário das comorbidades”, conclui a nota.


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