Caxias do Sul inicia a elaboração do Plano Diretor de Transportes e Mobilidade Urbana do município

Caxias do Sul inicia a elaboração do Plano Diretor de Transportes e Mobilidade Urbana do município

Para a execução do plano estão programados 43 eventos, envolvendo o Legislativo e a sociedade civil organizada

Celso Sgorla

A elaboração do Planmob terá custo de R$ 2,8 milhões ao município

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Caxias do Sul iniciou a elaboração do Plano Diretor de Transportes e Mobilidade Urbana (Planmob). Para realizar a tarefa, a Prefeitura Municipal contratou, via licitação, uma empresa de engenharia, planejamento e consultoria, que foi responsável pela elaboração do plano de Curitiba (PR), que deverá concluir o trabalho até julho de 2023. A elaboração do Plano Diretor de Transportes e Mobilidade Urbana terá custo de R$ 2,8 milhões ao município – valor é 44% inferior ao estimado no processo licitatório.

O Planmob está amparado na lei federal que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, em 2012, e fixava prazo de 10 anos para sua consolidação. Em Caxias do Sul, o primeiro movimento ocorreu em 2013, mas sem avanços. Em 2019, chegou a ser desarquivado, mas da mesma forma não evoluiu.

O primeiro trabalho da empresa contratada será fazer um amplo diagnóstico da situação atual da mobilidade, que deve ser concluído entre novembro e dezembro. De acordo com o secretário municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade, Alfonso Willenbring Jr, além da execução in loco, haverá a participação de secretarias de governo, Câmara Municipal e organizações representativas da comunidade. Após, haverá a definição de propostas e encaminhamento do projeto à apreciação de vereadores. Para a execução do plano estão programados 43 eventos, envolvendo o Legislativo e a sociedade civil organizada.

O prefeito, Adiló Didomenico, reconheceu que muitas das medidas que agora serão adotadas já deveriam ter sido feitas há mais de 10 anos, o que teria evitado muitos dos problemas hoje existentes. Para o chefe do Executivo, a discussão do plano deverá ser norteada pelo interesse coletivo e não de pressões individuais para atender demandas específicas. “Teremos de enfrentar algumas condutas culturais se quisermos um plano que produza efeitos positivos para a mobilidade de todos”, alertou.


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