Chuva alaga ruas, invade casas e deixa um desabrigado em Santo Cristo

Chuva alaga ruas, invade casas e deixa um desabrigado em Santo Cristo

Em Santa Rosa também houve registro de alagamentos nesta terça-feira

Felipe Dorneles

Santo Cristo registrou mais de 200 milímetros de chuva nesta terça-feira

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O município de Santo Cristo, na região noroeste do Estado, registrou mais de 200 milímetros de chuva na terça-feira, entre às 5h e 15h30min. Segundo a Defesa Civil, os estragos foram registrados nas áreas urbana e rural do município. Há um desabrigado.

Irineu Aloísio Angst, coordenador da Defesa Civil de Santo Cristo, disse que os alagamentos se concentraram em dois pontos da zona urbana da cidade, por onde passa o rio Monjolo: na rua Goiás, no Centro, e na vila Kleiring. A água invadiu pelo menos 10 casas. “Apesar do alagamento, não foram registrados estragos”, disse Angst. 

Um idoso precisou ser retirado de casa devido à chuva. “Ele morava em uma casa de lona, e foi levado para um abrigo no Parque de Exposições da cidade”, revelou o coordenador.

A preocupação de Angst é o nível das águas do rio Amandaú que seguia subindo, comprometendo o trânsito em estradas do interior, que ligam a cidade ao município vizinho de Cândido Godói. A água invadiu um chiqueiro de porcos na Linha Arnoldo e há risco de atingir residenciais da área rural. 

O município possui 1,1 mil quilômetros de estradas do interior, que foram danificadas, bem como pontes sobre rios e arroios. Quando a chuva dar uma trégua as equipes da Defesa Civil deverão realizar o levantamento dos estragos na área rural. 

A água também atingiu a estrutura dos dois principais parques aquáticos de Santo Cristo: Lago Azul e Hotel Fazenda Três Cascatas.

Santa Rosa 

Em Santa Rosa, o Corpo de Bombeiros começou a receber chamados no início da manhã. Fernando Klein, coordenador da Defesa Civil de Santa Rosa, revela que pelo menos 15 casas foram alagadas, com a elevação das águas do rio Pessegueirinho, que corta a cidade. Os casos estão localizados nos bairros Planalto e Sulina e vila Piekala. 

Equipes das duas entidades trabalham ajudando famílias a levantar móveis e monitoram os casos. Como o nível do rio segue subindo, a Defesa Civil prepara um abrigo no ginásio de esportes do colégio Liminha, caso fosse preciso durante a noite ou madrugada.


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