Coletivo de Mulheres Negras de Esteio lembra os mil dias da morte de Marielle Franco

Coletivo de Mulheres Negras de Esteio lembra os mil dias da morte de Marielle Franco

Manifestação ocorreu na manhã desta terça-feira com cartazes na área central da cidade 


Fernanda Bassôa

Coletivo realizou ações na manhã desta terça-feira em Esteio

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Em todo o Brasil uma série de manifestações descentralizadas foram promovidas para marcar os mil dias dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro. Na Região Metropolitana não foi diferente. Em Esteio, integrantes do Coletivo de Mulheres Negras, chamaram atenção já nas primeiras horas da manhã nas imediações da estação Trensurb e também na área central da cidade. 

Graziela de Oliveira Neto, que esteve à frente das ações, disse que a intenção foi sinalizar à comunidade que vidas negras importam sim. “E que infelizmente somos nós negros que estamos morrendo todos os dias e sem Justiça. Marielle deixa um legado, onde convoca todos a lutarem pelo respeito, pela igualdade com equidade e por políticas públicas efetivas. Nosso movimento foi bem acolhido pela comunidade e tivemos a oportunidade de demarcar esse espaço de luta e resistência.” 

Ainda, disse Graziela parafraseando Lélia Gonzalez: "A gente não nasce negro, a gente se torna negro. É uma conquista dura, cruel e que se desenvolve pela vida da gente afora." 

 


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