Comerciantes protestam em defesa da flexibilização das atividades econômicas em Erechim

Comerciantes protestam em defesa da flexibilização das atividades econômicas em Erechim

Prefeito Paulo Polis reafirmou que não quer o comércio fechado, mas que seguirá o decreto estadual

Agostinho Piovesan

Durante o ato, o prefeito Paulo Polis esteve na praça falando com os manifestantes

publicidade

Dezenas de representantes do comércio considerado não essencial pelo governo do Rio Grande do Sul promoveram, no final da manhã desta segunda-feira, um ato público na Praça da Bandeira, em Erechim, no Norte do Estado.

Segundo os manifestantes, o ato foi uma forma de pressionar as autoridades para flexibilizar as restrições, garantindo que possam trabalhar, seguindo os protocolos de distanciamento, uso de máscaras e álcool gel. Os comerciantes alegam que, sem manter seus estabelecimentos parcialmente abertos, não conseguirão honrar seus compromissos financeiros, incluindo o pagamento de impostos. Eles reivindicam que possam atender com pelo menos 5% da sua capacidade.

Durante o ato público, que teve cartazes, o prefeito Paulo Polis esteve na praça e explicou que, na condição de prefeito de Erechim e presidente da Associação dos Municípios do Alto Uruguai (AMAU), tentou manter a cogestão com o Estado. “O governador Eduardo Leite decidiu suspender esse sistema, alegando o aumento do número de pessoas internadas em UTIs e leitos clínicos por causa da Covid-19”, observou.

Polis afirmou que sua posição é pela flexibilização, permitindo que as atividades econômicas sejam mantidas de forma parcial e seguindo todos os protocolos. “Estamos viabilizando ampliar prazos para pagamento do IPTU e alvarás, uma forma de facilitar a vida dos diversos setores da economia local”, disse.

Após a manifestação, o prefeito recebeu uma comissão no seu gabinete da administração municipal. Polis reafirmou que não quer o comércio fechado e que, paralelamente ao combate ao coronavírus, é preciso seguir com as atividades econômicas.

Participaram da manifestação representantes do comércio considerado não essencial pelo governo, entre as quais, academias, salões de beleza, barbearias e eventos.

 


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895